Apesar de viver em um bairro perigoso, jamais imaginei que algum dia estaria diante de uma situação como a que agora estou. Observo apavorada o homem sentado numa poça de sangue, o seu próprio sangue, ele ainda está acordado, porém, sua respiração está bastante irregular, sua pele pálida como cera. Minha vontade é de sair correndo daquele beco sujo e deixá-lo lá, porém, minha consciência não me permite tal atitude covarde, ele é um ser humano e não posso simplesmente dar as costas e ir embora e deixá-lo ali para morrer. Que ser humano seria se fizesse isto?Tiro o celular da bolsa e digito uma mensagem de texto no WhatsApp, enviando para minha amiga que divide apartamento comigo, ela é minha última esperança no momento, felizmente a resposta veio rápida, curta e direta.__"Estou indo!"Notei que o ferimento do homem estava sangrando muito, logo tomei uma atitude extrema, retirei a sua camisa social azul claro e, embolando-a, coloco-a sobre seu ferimento. Fico segurando até que min
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