Max Fos Precisei vir para Brasília, mas não queria deixar Priscila na mão, então meu pai se ofereceu para cuidar das crianças. Sabia que as deixava com a pessoa certa. Assim que cheguei a Brasília, havia muito a ser feito, e à noite, teria um jantar para a campanha publicitária com uma cantora famosa, cliente de Priscila e extremamente exigente. Quando cheguei ao restaurante, eles ainda não haviam chegado. Sentei-me e desliguei meu celular, que não parava de tocar por causa da minha mãe. Ela é uma mulher complicada; tudo sempre tem que ser do jeito dela. Sentia fome, e mesmo sabendo que a etiqueta pedia para eu esperar, decidi fazer o pedido. Estava olhando para a porta quando uma mulher entrou, olhou em minha direção e, com uma expressão de dúvida, se aproximou. — Boa noite, onde está a Priscila? — ela perguntou, seu olhar desconfiado. — Boa noite, meu nome é Max. Infelizmente, Priscila teve um imprevisto familiar — tentei explicar, sentindo uma leve tensão no ar. — Algo muito
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