Priscila Barcella A noite foi bem longa; Nina acordou umas seis vezes, e o Liam, com seu instinto protetor, acordou todas as vezes querendo me ajudar, mas eu não deixei. Ele não pode ficar fazendo esforço. Se eu já estava cansada, agora estou mais ainda, e o pior, cansada e com dor. Sentia cada músculo do meu corpo latejando. — Meu amor — ele me chamou com a voz suave, mas eu estava tão exausta que não queria levantar de novo. Nina estava reclamando baixinho ao meu lado. — Já vou, meus amores, estou com sono — falei com os olhos pesados, quase lacrimejando de cansaço. — Viu, meu amor? Só se vira e tira o seio, a fralda dela está seca — ele disse, e com um esforço imenso, assim o fiz. Nina logo começou a mamar, e aquele pequeno alívio fez meu coração se acalmar. — Pronto, bonequinha — ele disse com ternura, fazendo carinho nela, seus olhos cheios de amor. — Filhinha, vai devagar, por favor, está doendo — pedi com uma voz suave, olhando para ele. — Bom dia, Coração — murmurei, tenta
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