Priscila Barcella O caminho foi tranquilo. A Nina chorou um pouco, mas logo parou quando comecei a conversar com ela. Chegamos ao shopping, e ele a tirou da cadeirinha, pegando também a bolsa dela. Peguei minha bolsa, e fomos andando juntos.— O que você quer fazer primeiro? — ele perguntou.Eu simplesmente odiava não ter um plano. Sempre gostei de ter tudo organizado para não perder muito tempo.— Eles precisam de roupas, e temos que ver tintas e papéis de parede. Você acha que vamos demorar quantos dias para terminar? — perguntei, pensativa.— Sinceramente, não sei. Mas acho que dois dias. Você vai contratar um pintor?— Não, pensei em fazermos isso nós mesmos. Mas, se eu ver que não vai dar certo, eu contrato.— Certo, então vamos primeiro nas roupas? — ele sugeriu. — Acho que é o mais urgente, principalmente porque o frio está chegando e eles não estão acostumados — ele disse, e não argumentei, afinal, estamos em abril.— Sim, depois os móveis e as tintas, papéis de parede, essas
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