Eu me lembro do dia em que morri. É difícil esquecer os gritos, a dor e o riso insano que ecoava pelas paredes do armazém abandonado. O Coringa, com seu sorriso distorcido e olhos cheios de loucura, transformou aquele lugar no cenário do meu pior pesadelo. — Você sabe, garoto — ele disse, enquanto balançava aquele pé-de-cabra ensanguentado. — Batman nunca chega a tempo. Não para você. Eu estava amarrado, ensanguentado, impotente. Cada golpe era uma sinfonia de dor que reverberava pelo meu corpo. Eu podia sentir meus ossos se quebrando, cada respiração se tornando um esforço monumental. Minha visão turvava, mas a imagem do Coringa, com seu rosto branco e cabelo verde, estava gravada na minha mente. — Por quê? — consegui murmurar, cuspindo sangue. — Por quê... eu? Ele riu, um som que fez meu estômago revirar. — Porque você era o mais divertido, meu querido Robin. Sempre tão sério, tão determinado. É trágico, realmente. Foi naquele momento que eu percebi que não havia esperanç
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