— O que você fez?! — Batman rosnou, avançando na minha direção com uma intensidade palpável. Seus olhos brilhavam com uma mistura de raiva e frustração.
— Relaxe, Bats — respondi com um sorriso cínico. — Desta vez, parece que não desci para o subsolo. O olhar de Batman se endureceu ainda mais, suas mãos cerradas em punhos apertados ao lado do corpo. — Isso não é hora para piadas, Capuz Vermelho. Você colocou vidas em perigo. — Eu sei o que fiz — retruquei, minha voz carregada de tensão. — Mas tinha minhas razões. Robin permanecia em silêncio ao lado de Batman, seus olhos verdes fixos em mim, tentando decifrar minhas intenções. — Não estamos aqui para discutir suas razões, Capuz Vermelho — Batman disse, sua voz um grunhido baixo. — Estamos aqui para garantir a segurança de Gotham. — Como se você fosse o guardião da moralidade, Batman — respondi, minha própria raiva borbulhando à superfície. — Você pode ser cego para a realidade, mas eu não sou. Robin deu um passo à frente, sua expressão séria sob a máscara. — Você pode ter suas próprias regras, Capuz Vermelho, mas isso não significa que possa ignorar as consequências de suas ações. — Eu sei muito bem das consequências, Robin — disse, olhando nos olhos do jovem herói. — Vivi com elas todos os dias desde que voltei. Batman respirou fundo, tentando manter a calma. — Precisamos descobrir o que Rottweiler estava planejando com esse dispositivo. E você vai nos ajudar a encontrar respostas, Capuz Vermelho. Quer você queira ou não. Senti a tensão no ar enquanto Batman, Robin e eu encarávamos uns aos outros. Éramos três figuras sombrias em meio ao caos, cada um com sua própria missão e seus próprios demônios para enfrentar. — Não conte comigo, Batman — respondi, firmando minha posição. — Eu vou seguir meu próprio caminho. Batman assentiu, seu olhar penetrante nunca deixando o meu. — Então que seja. Mas saiba que estamos de olho em você, Capuz Vermelho. E assim, entre destroços e sombras, eu parti, deixando Batman e Robin para lidarem com as consequências daquela noite, enquanto eu seguia em busca de minhas próprias respostas, determinado a enfrentar meus próprios demônios, sozinho, nas ruas escuras de Gotham. Enquanto me afastava da cena, a adrenalina ainda corria em minhas veias. As palavras de Batman ecoavam em minha mente, mas eu sabia que não poderia me desviar de meu caminho. Minha missão era clara, e eu estava determinado a seguir sozinho. Passei pelos becos escuros de Gotham, minha mente trabalhando a mil por hora. Rottweiler estava morto, e o dispositivo que ele carregava era uma peça crucial de um quebra-cabeça maior. Eu precisava descobrir o que estava acontecendo, e rápido. Caminhei por ruas conhecidas, me dirigindo ao meu esconderijo. Ao chegar, desativei as medidas de segurança e entrei, sentindo um alívio momentâneo ao estar longe dos olhos vigilantes de Batman e Robin. O esconderijo era uma caverna tecnológica, repleta de monitores e dispositivos de comunicação. Conectei o dispositivo de Rottweiler a um dos terminais, esperando que ele revelasse algum segredo. Enquanto o sistema analisava os dados, meus pensamentos vagavam para o passado. Lembranças de minha infância com Dick Grayson surgiram, memórias de dias mais simples, quando acreditávamos que poderíamos salvar o mundo juntos. Agora, estávamos em lados opostos, separados por escolhas e circunstâncias. O terminal emitiu um bip, indicando que a análise estava completa. Olhei para a tela e vi um diagrama complexo, cheio de códigos e coordenadas. Rottweiler não estava trabalhando sozinho; ele fazia parte de algo maior. Uma rede de crimes e conspirações que se estendia por Gotham e além. Decidi que precisava de mais informações. Havia um homem que poderia me ajudar, alguém com acesso a redes de inteligência e conexões criminosas. Dirigi-me a um dos esconderijos de Oswald Cobblepot, o Pinguim. Ele era um informante relutante, mas sabia que o medo e a promessa de proteção poderiam fazer maravilhas. Ao entrar no Iceberg Lounge, o club noturno do Pinguim, senti os olhos dos seguranças me seguirem. Passei pela multidão e entrei na sala privada de Cobblepot. Ele estava sentado atrás de sua mesa, olhando para mim com uma mistura de curiosidade e desconfiança. — Capuz Vermelho — ele disse, levantando uma sobrancelha. — A que devo a honra? — Preciso de informações, Cobblepot — respondi, minha voz firme. — Rottweiler estava envolvido em algo grande, e preciso saber o que era. O Pinguim sorriu, mas seus olhos permaneceram frios. — E o que eu ganho com isso? — A sua vida — retruquei. — E a chance de continuar seus negócios sem interferência. Cobblepot considerou minha oferta por um momento antes de acenar com a cabeça. Ele digitou algo em seu computador e, momentos depois, um arquivo apareceu na tela. Aproximando-me, vi uma rede de conexões que se estendia por toda Gotham, envolvendo figuras conhecidas do submundo. — Rottweiler estava trabalhando com um grupo chamado 'A Mão Negra' — explicou Cobblepot. — Uma organização secreta que visa controlar Gotham de dentro para fora. — Quem lidera essa organização? — perguntei, minha curiosidade aguçada. — Alguém conhecido apenas como O Tigre Branco — respondeu Cobblepot. — Ele é uma figura misteriosa, mas extremamente perigosa. Com essas informações em mãos, saí do Iceberg Lounge, minha mente trabalhando rapidamente para formular um plano. Se eu quisesse parar a Mão Negra, precisaria de mais do que apenas minha habilidade e determinação. Precisaria de aliados, mesmo que temporários. Enquanto caminhava pelas ruas de Gotham, meus pensamentos voltaram para Batman e Robin. Eu sabia que precisaria enfrentá-los novamente, e que nosso próximo encontro poderia ser ainda mais tenso. Mas eu estava pronto. Determinado a seguir em frente, independente das consequências. No caminho de volta ao meu esconderijo, senti uma presença familiar me observando. Virei rapidamente e vi Asa Noturna, parado na entrada de um beco. Seus olhos brilhavam com uma mistura de desconfiança e curiosidade. — Precisamos conversar, Capuz Vermelho — ele disse, sua voz calma, mas firme. — Não há nada para discutir, Asa Noturna — respondi. — Estou lidando com isso à minha maneira. — Você está lidando com isso do jeito errado — retrucou Asa Noturna, dando um passo à frente. — Precisamos trabalhar juntos, pelo menos desta vez. Senti uma pontada de nostalgia ao olhar para ele. Lembrei-me dos dias em que éramos parceiros, lutando lado a lado contra o crime. Mas aqueles dias estavam no passado, enterrados sob camadas de raiva e traição. — Eu não trabalho com Batman — declarei, minha voz firme. — Não mais — sussurrei baixo. — Não estou pedindo para você trabalhar com Batman — disse Asa Noturna, sua voz carregada de sinceridade. — Estou pedindo para você trabalhar comigo. Por Gotham. Olhei para ele por um momento, ponderando suas palavras. Sabia que trabalhar juntos poderia aumentar nossas chances de sucesso, mas a ideia de confiar neles novamente me incomodava profundamente. — Não preciso de você, Asa Noturna — respondi finalmente, minha voz carregada de desconfiança. — Prefiro trabalhar sozinho. Asa Noturna assentiu, um leve sorriso surgindo em seu rosto. — Não espero nada menos de você, Capuz Vermelho. Com um aceno, ele se virou e desapareceu na escuridão, deixando-me sozinho com meus pensamentos. O caminho à frente seria difícil, mas eu estava determinado a seguir em frente. Gotham precisava de mim, e eu estava pronto para lutar, custe o que custasse. Enquanto voltava ao meu esconderijo, senti a tensão em meus músculos diminuir ligeiramente. O próximo confronto seria inevitável, mas pelo menos, desta vez, eu teria um aliado ao meu lado. Chegando ao meu esconderijo, analisei as informações que Cobblepot havia fornecido. O Tigre Branco e a Mão Negra eram uma ameaça real, e eu precisava agir rápido. Preparei meu equipamento, verificando cada arma e dispositivo, sabendo que a próxima batalha seria uma das mais difíceis da minha vida. Enquanto a noite avançava, sentei-me em uma cadeira velha, revisando os detalhes mais uma vez. A luta pela alma de Gotham estava apenas começando, e eu estava pronto para enfrentar qualquer desafio que viesse em meu caminho. Sozinho ou com aliados temporários, eu não recuaria.Ao amanhecer, saí do esconderijo, determinado a encontrar o Tigre Branco e desmantelar a Mão Negra. A cidade ainda estava envolta em sombras, mas eu sabia que cada passo me aproximava da verdade. E enquanto avançava pelas ruas de Gotham, sabia que a luta estava apenas começando. Cada movimento que fiz era uma dança entre luz e escuridão, uma luta constante pela justiça em uma cidade mergulhada no caos. E assim, com determinação renovada, continuei meu caminho, pronto para enfrentar o que quer que viesse a seguir. O nevoeiro se espalhava pelas ruas de Gotham, envolvendo a cidade em um manto de mistério e melancolia. Era uma noite como tantas outras, onde o mal se misturava às sombras e os heróis lutavam para manter a luz acesa. Eu estava no meu esconderijo, refletindo sobre os eventos recentes. A explosão no armazém havia desencadeado uma série de perguntas em minha mente, e eu sabia que precisava encontrar respostas. Decidi investigar mais a fundo o que Rottweiler estava planejan
O silêncio pesava no ar enquanto eu percorria as sombras das ruas de Gotham. Cada passo ecoava como um lembrete sombrio da escuridão que permeava a cidade. Havia algo sinistro se movendo nas entranhas de Gotham, algo que eu podia sentir no âmago do meu ser. Minha última batalha com Shadow havia me deixado com mais perguntas do que respostas. Quem era ele? E o que ele queria? As respostas pareciam escapar de mim, esquivando-se entre as sombras como fantasmas indescritíveis. Decidi recorrer ao único lugar onde poderia encontrar algumas respostas: o submundo de Gotham. Entrei no bar sombrio e enfumaçado conhecido como "O Covil", onde os criminosos se reuniam para compartilhar informações e fazer negócios obscuros. A atmosfera estava carregada de tensão enquanto eu me infiltrava no ambiente, meu capuz vermelho ocultando meu rosto dos olhares curiosos. Eu me movia com cautela, observando os rostos sombrios ao meu redor, cada um ocultando segredos tão escuros quanto a própria noite. Enco
Gotham à noite era como um campo de batalha, onde sombras dançavam ao ritmo de segredos obscuros e desespero. E naquela noite, eu não era uma exceção. Minha jornada me levou ao submundo da cidade, em um lugar conhecido apenas como "A Arena", onde os mais perigosos e implacáveis lutadores se enfrentavam em batalhas brutais até a morte. Após a revelação de informações cruciais sobre Shadow, o mestre das sombras, durante meu último encontro com Rottweiler, decidi que era hora de agir. Shadow era uma ameaça que não podia ser ignorada, e eu estava determinado a descobrir seus planos antes que causasse mais estragos em Gotham. A entrada na Arena foi acompanhada por uma mistura de expectativa e perigo iminente. O local estava impregnado com a energia elétrica da multidão, ansiosa por sangue e violência. Eu me misturei entre as sombras, observando atentamente os lutadores se prepararem para seus combates. Quando chegou a minha vez, entrei no ringue com uma determinação fria. Meu capuz verme
No momento em que saí do armazém, uma sensação de urgência me envolveu. A vitória sobre Shadow não significava o fim dos problemas em Gotham, apenas mais uma batalha vencida na guerra interminável contra o crime. A cidade estava repleta de desafios, cada esquina escondendo novas ameaças e segredos sombrios. Eu me movi pelas ruas escuras, minha mente trabalhando freneticamente enquanto tentava decifrar as pistas que Shadow havia deixado para trás. Seus últimos momentos tinham revelado algo significativo, algo que poderia me levar mais perto da verdade por trás da escuridão que envolvia Gotham. Minha jornada me levou a um beco estreito e sombrio, onde uma figura solitária se agachava sobre um corpo caído. Instintivamente, aproximei-me, observando com cautela enquanto a figura examinava o que parecia ser uma ferida de bala. — O que você está fazendo aqui? — minha voz cortou o silêncio, fazendo a figura pular de surpresa. Era uma mulher jovem, vestida com a roupa icônica da Mulher-Gato,
No silêncio carregado do esconderijo do Capuz Vermelho, ele mergulhou profundamente na análise dos dispositivos capturados de Shadow. Cada artefato pulsava com uma energia misteriosa, prometendo segredos ocultos e possibilidades inexploradas. Determinado a desvendar o mistério por trás desses artefatos, o Capuz Vermelho começou sua análise meticulosa. Sentado em seu laboratório improvisado, ele estudava os dispositivos com cuidado, desmontando-os peça por peça enquanto sua mente trabalhava para decifrar sua complexidade. Foi então que ele decidiu recorrer à sua assistente de inteligência artificial, uma voz suave e perspicaz que ele chamava de “Iris”. — Iris, preciso de sua ajuda — disse o Capuz Vermelho, ativando o sistema de inteligência artificial. — Analise esses dispositivos e veja o que pode descobrir sobre eles. — Entendido, Capuz Vermelho — respondeu a voz suave de Iris. — Começarei a análise imediatamente. Enquanto Iris iniciava sua análise, o Capuz Vermelho continuou
Selina, reconhecendo a gravidade da situação, enviou uma mensagem criptografada para o Capuz Vermelho, convocando-o a um encontro em um local neutro. Ela sabia que enfrentar a organização criminosa exigiria mais do que apenas suas habilidades; eles precisariam da ajuda de aliados poderosos. Ao receber a mensagem de Selina, o Capuz Vermelho hesitou por um momento. Ele não estava acostumado a trabalhar com o Batman e seus aliados, especialmente considerando sua história conturbada com o Cavaleiro das Trevas. No entanto, a gravidade da situação o obrigou a reconsiderar. Iris, a IA que ele desenvolveu, havia descoberto informações cruciais sobre os líderes da organização criminosa, revelando a ameaça que eles representavam para Gotham. Relutantemente, o Capuz Vermelho concordou em se encontrar com Selina e seus aliados. No local designado, ele foi recebido pelo Batman, Robin, Asa Noturna e Robin Vermelho. A tensão era palpável no ar, especialmente entre o Capuz Vermelho e o Batman, cuj
Alguns meses depois... Uma noite sombria envolvia Gotham quando o Capuz Vermelho emergiu de seu esconderijo, pronto para mais uma patrulha solitária pelas ruas da cidade. O ar estava carregado de tensão e perigo, e ele podia sentir a presença do crime pairando no ar. Desta vez, no entanto, não era apenas o crime comum que ele enfrentaria. Uma ameaça mais sinistra se escondia nas sombras, uma ameaça que ele estava determinado a enfrentar, custasse o que custasse. Enquanto percorria os becos escuros, o Capuz Vermelho sentiu uma sensação de urgência crescente. Ele sabia que o tempo estava se esgotando e que cada segundo era precioso. Tinha um objetivo claro em mente e não deixaria nada atrapalhar seu caminho. Foi então que ele o viu: Despero, um dos vilões mais perigosos de Gotham, causando caos e destruição por onde passava. Seu coração disparou com determinação, e ele sabia que era hora de agir. Sem hesitar, o Capuz Vermelho sacou suas novas armas e avançou na direção de Despe
A noite em Gotham era como um manto escuro, cobrindo a cidade em sombras e segredos. Batman e Asa Noturna avançavam pelas ruas sombrias, determinados a enfrentar o desafio que se apresentava: capturar o misterioso vigilante conhecido como Capuz Vermelho, cujas ações ultrapassaram os limites da lei. Enquanto caminhavam, os dois heróis discutiam estratégias, suas vozes abafadas pelo silêncio da noite. Eles sabiam que não seria fácil encontrar o Capuz Vermelho, mas estavam determinados a detê-lo antes que seus atos de violência escalassem ainda mais. Finalmente, chegaram ao local onde o Capuz Vermelho foi avistado pela última vez: um beco escuro nos arredores da cidade. O ambiente estava impregnado com uma tensão palpável, o ar vibrando com a iminência do confronto. O Capuz Vermelho os esperava, sua postura tensa e pronta para a batalha. Seus olhos brilhavam com uma determinação feroz, uma mistura de raiva e desafio refletida em seu olhar. — Você está ultrapassando os limites, Capuz V