Capítulo 6

Ao amanhecer, saí do esconderijo, determinado a encontrar o Tigre Branco e desmantelar a Mão Negra. A cidade ainda estava envolta em sombras, mas eu sabia que cada passo me aproximava da verdade. E enquanto avançava pelas ruas de Gotham, sabia que a luta estava apenas começando.

Cada movimento que fiz era uma dança entre luz e escuridão, uma luta constante pela justiça em uma cidade mergulhada no caos. E assim, com determinação renovada, continuei meu caminho, pronto para enfrentar o que quer que viesse a seguir.

O nevoeiro se espalhava pelas ruas de Gotham, envolvendo a cidade em um manto de mistério e melancolia. Era uma noite como tantas outras, onde o mal se misturava às sombras e os heróis lutavam para manter a luz acesa. Eu estava no meu esconderijo, refletindo sobre os eventos recentes. A explosão no armazém havia desencadeado uma série de perguntas em minha mente, e eu sabia que precisava encontrar respostas.

Decidi investigar mais a fundo o que Rottweiler estava planejando com aquele dispositivo. Não confiava em Batman e Robin para fazerem isso corretamente. Eles estavam presos em suas próprias regras e limitações, incapazes de enxergar a verdadeira natureza do mal que assolava Gotham.

Saí às ruas, movendo-me pelas sombras como um fantasma. O ar estava carregado de eletricidade, uma tensão palpável pairando no ar. Eu sabia que não estava sozinho, que inimigos se escondiam em cada esquina, prontos para me desafiar.

Enquanto me infiltrava em um dos esconderijos conhecidos da gangue de Rottweiler, fui atacado por um grupo de capangas. Eles vieram em minha direção com facas e correntes, determinados a me deter. Mas eu estava preparado. Lutei com fúria e habilidade, cada golpe calculado para neutralizar meus oponentes sem causar danos fatais.

Depois de derrotar os capangas, continuei minha busca pelo dispositivo. Vasculhei cada canto do esconderijo, procurando por pistas que pudessem me levar até ele. Finalmente, encontrei uma sala secreta, protegida por uma porta reforçada. Sabia que estava no lugar certo.

Com cuidado, abri a porta e entrei na sala escura. O cheiro de mofo e decadência invadiu minhas narinas, mas eu não me deixei distrair. Vasculhei as prateleiras empoeiradas e os armários enferrujados, até que finalmente encontrei o que procurava: o dispositivo.

Ele estava guardado em uma caixa de metal, coberta por uma fina camada de poeira. Com cuidado, abri a caixa e examinei o dispositivo. Era uma peça de tecnologia avançada, com símbolos estranhos gravados em sua superfície. Eu não entendia completamente sua função, mas sabia que era perigoso demais para cair em mãos erradas.

Enquanto ponderava o que fazer a seguir, ouvi passos se aproximando. Sabia que não tinha muito tempo. Decidi levar o dispositivo comigo e investigá-lo mais tarde. Guardei-o em minha mochila e me preparei para sair.

Mas antes que pudesse escapar, fui surpreendido por uma figura sombria emergindo das sombras. Era um homem alto e imponente, vestido todo de preto. Seus olhos brilhavam com uma intensidade ameaçadora, e eu soube imediatamente que estava em apuros.

— Então é você, Capuz Vermelho — disse o homem, sua voz grave ecoando pelo ambiente. — Eu ouvi falar muito sobre você.

Eu o encarei com desconfiança, pronto para qualquer eventualidade.

— Quem é você?

Ele sorriu de forma sinistra, revelando um filete de dentes afiados.

— Me chame de Shadow. E estou aqui para acabar com você.

Sem hesitar, ele avançou na minha direção, sua velocidade surpreendente. Eu me preparei para o confronto, sabendo que não seria uma luta fácil. Shadow era um oponente formidável, com habilidades e recursos que rivalizavam com os meus.

A luta se desenrolava em meio às sombras da sala secreta, cada movimento ecoando pelo ambiente como um sussurro ameaçador. Shadow avançava com agressividade, seus punhos se movendo com uma precisão mortal. Eu revidava com golpes calculados, mas ele era ágil, desviando-se com facilidade.

— Você não é páreo para mim, Capuz Vermelho — Shadow rosnou, sua voz ecoando pela sala escura.

— Isso é o que veremos — respondi, minha voz firme apesar da tensão no ar.

Eu desferi um soco rápido em direção ao rosto de Shadow, mas ele se esquivou habilmente e contra-atacou com um chute poderoso. Eu mal tive tempo de bloquear o golpe, sentindo o impacto reverberar através de meu corpo.

— Você é lento demais — ele zombou, sua risada ecoando pelas paredes.

Eu ignorei seus insultos e me concentrei em minha próxima estratégia. Recuei alguns passos, dando espaço para respirar enquanto avaliava meus próximos movimentos. De repente, uma ideia surgiu em minha mente. Ergui minha arma e disparei um tiro em direção a Shadow, visando pegá-lo desprevenido.

Ele reagiu com velocidade surpreendente, desviando-se do projétil por uma fração de segundo. Mas o tiro serviu como uma distração, me dando a abertura que eu precisava. Avancei rapidamente, lançando uma sequência de golpes rápidos em direção a Shadow.

Cada soco e chute era um testemunho de minha determinação, cada movimento carregado com a intensidade de minha vontade de vencer. Mas Shadow não era um oponente fácil de ser derrotado. Ele contra-atacava com ferocidade, seus golpes mirando meus pontos fracos com precisão letal.

— Você não pode me vencer, Capuz Vermelho — ele rosnou, seu olhar penetrante nunca deixando o meu.

— Eu não vou desistir tão facilmente — respondi, minha voz carregada de determinação.

A batalha continuou, cada momento mais intenso que o anterior. O som dos nossos golpes se misturava com o eco dos meus disparos, criando uma sinfonia de violência no ar. Eu sabia que não podia recuar, não podia deixar Shadow vencer. Minha missão era mais importante do que qualquer coisa.

Enquanto lutávamos, trocávamos palavras afiadas, cada um tentando minar a confiança do outro. Mas eu estava determinado a não ceder. Eu tinha uma missão a cumprir, e nada iria me impedir de alcançar meu objetivo.

Finalmente, depois de uma troca final de golpes, consegui desarmar Shadow e derrubá-lo no chão. Ele olhou para mim com raiva e frustração, sua respiração pesada e irregular.

— Você pode ter me derrotado desta vez, Capuz Vermelho — ele disse entre dentes cerrados. — Mas eu voltarei. E na próxima vez, não haverá misericórdia.

Com essas palavras, ele desapareceu nas sombras, deixando-me sozinho na sala escura. Eu sabia que não podia baixar a guarda, que mais desafios estavam por vir. Mas eu estava pronto para enfrentá-los, determinado a seguir em frente, custe o que custasse.

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