— Sem problema, senhorita Kang. A que horas podemos tomar o desjejum e onde?— Nesse mesmo restaurante que o senhor mencionou. Às oito da manhã, pode ser, ou se quiser mais cedo, sem problema, estou acostumada a acordar cedo, vida de médico é assim.— Estarei aguardando, senhora. Às oito. Tenha uma ótima noite de sono e descanse.Fiz a reverência e me despedi. No balcão, peguei minha bolsa e vi quando o cavalheiro saiu com o celular no ouvido.— O que aconteceu, senhor José? Está chorando?— Lembrei do seu pai quando vi vocês fazendo a reverência. Achava lindo quando ele vinha buscar o jornal pela manhã e me dava o bom dia daquela maneira. Sinto muita falta dele. Foi um homem tão bom, de coração brando, alegre, sempre cordial. Faz muita, mas muita falta.— Eu também. Há anos que não a usava, tive medo de errar. Papai, em casa, me dava bom dia assim, antes de me beijar a bochecha e me fazer cócegas, é claro. Isso não podia faltar, jamais.— Já te disse, menina Júlia, você é a mais bras
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