Analu olhava para o chão estática, como se tivesse medo de abrir a boca e tudo desaparecer. Ele era seu porto seguro, seu salvador, mas era, sobretudo, o seu amor, a sua família, a sua única família. Como ele pode ir lá e quase morrer? A cada maldita vez que Analu fechava os olhos, ela via o tiro que Sergey disparou no peito dele, ela viu quando a estaca de madeira perfurou sua coxa. Como ela poderia olhar para ele e não ter medo de que ele desaparecesse para sempre, como sua mãe fizera? Ela precisava de um minuto, e Marcus, deitado em silêncio, apenas a observava, como se lesse suas expressões, como se sentisse que ela precisava acreditar que ele não iria a lugar nenhum.— Então, vou ganhar um beijo da minha namorada, ou ela vai continuar aí me olhando com essa carinha brava? — Marcus riu enquanto ela decidia se o matava ou se pulava em seus braços.— Suponho que as duas coisas, eu quero te matar por me assustar como o inferno, mas quero te beijar por voltar para mim. — ela disse com
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