Nota do Autor

Paul Corsby, também conhecido como Ghost, é um sobrevivente marcado pela tragédia, cuja jornada de autodescoberta e busca por justiça o transforma em uma figura complexa e determinada. Mas ele está além disso. Como autora, eu diria que esse é um personagem com vida própria, que se auto criou, complexo, não é mesmo? Talvez fique mais fácil compreender se conhecessem a jornada do personagem na história, quer dizer, a jornada que eu, a princípio, criei para ele. Tentarei fazer sentido.

Paul Corsby era para ter sido exatamente o que ele é, o melhor amigo de Marcus, um agente determinado, marcado por um trauma devido à tortura causada pelo vilão Sergey Polonov. No cronograma original, Paul morreria no momento em que Sergey o encontrou. E Marcus vingaria a sua morte, e vocês podem imaginar o resto. Mas como eu disse antes. Ele se autodefiniu.

Paul Corsby decidiu que não morreria ali, e então sugeriu: "E se ele apenas cortasse a minha língua?" e continuou por dias interrompendo cada cena, obrigando-me a apagar meus manuscritos vez após vez até que... "Eureka!" ele disse dentro da minha mente, lá naquela salinha onde moram as histórias até que os autores deem a elas vida através do "papel e da pena", "Já sei! E se Paul Corsby virar um fantasma?"

Confesso que fiquei tentada a mantê-lo, mas Paul Corsby tinha que morrer na trama, já estava decidido. Foi então que pensei que talvez ele pudesse ficar mais um pouco, e ser uma sombra do protagonista e teria uma morte digna de herói para salvar o melhor amigo. Enquanto amadurecia a ideia e criava os cenários para o desenrolar dessa cena, Paul ia se tornando cada vez mais ousado, e ganhou espaço, e ganhando o coração dos leitores. Até que um dia, ganhou seu próprio capítulo, um não, três. E como se não bastasse, para evitar que fosse tirado da trama, ele ganhou até um fã clube. Pois é, nas redes sociais dessa autora, na época começaram a surgir algumas frases de apoio, e até algumas tags do tipo #salveoghost #nãomateoghost #euamoghost (esquece essa parte, eu postei sem querer). O fato é que Paul Corsby, o agente Ghost, não apenas conquistou seu lugar na história, como garantiu sua permanência ao trazer Allana Daniells para a trama. Agora ele simplesmente decidiu que quer uma história só dele. O que acham?

Agente Ghost e a mulher de preto?

Ghost e a mulher vestida de couro?

Quem é você, Allana Daniells?

Muito Prazer, Ghost!

A ideia de dar a Ghost sua própria história pareceu-me promissora. Ele já conquistou o coração dos leitores como um personagem secundário, então explorar suas motivações, desafios e relacionamentos em uma trama própria poderia ser uma continuação natural de seu desenvolvimento. E trazer Allana Daniells para a trama parece adicionar uma camada interessante de dinâmica e potencial conflito.

Mas enquanto não decido se ele vive ou morre, se terá ou não sua própria saga no futuro, continuem lendo e apaiando a luta de Paul Corby para se manter vivo na história.

Beijos no coração!

Ella D Oliveira

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