01. Onda de dor
ChelseaRespire Chelsea, você pode fazer isso.Você consegue. Foco nessas palavras e observo o rostinho da bebê em meus braços e mordo a parte de dentro da boca, me forçando a manter as lágrimas rolando para o lado oposto. Preciso ser forte, não somente por mim, mas por eles.Ignoro os olhares das pessoas em torno de mim, porque sei que devo estar parecendo louca, não preciso que ninguém me diga isso, entretanto, tive que sair correndo e quem não pensaria que é estranho que uma grávida aja de maneira absurda carregando um bebê e com uma barriga imensa?Seria mais esquisito se me ignorassem.Contudo, se eu continuasse lá dentro, sabia que conter as lágrimas seria impossível.— Sinto muito, meu brotinho, mas eu não sou tão forte quanto pensei que seria — digo, com o gosto ferroso inundando a minha boca enquanto minhas pernas fraquejam sem que eu possa controlar.O café da manhã não deve ter sido o bastante quando estou comendo por três.Respire, respire, profiro as palavras, obrigando-a
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