Era tarde da noite, na área de emergência do hospital.Julieta foi levada para a sala de ressuscitação, e Aline, toda molhada, foi impedida de entrar pela enfermeira:- Senhora, você não pode entrar!Aline olhava ansiosamente para dentro, se sentindo completamente impotente, suas mãos tremiam enquanto seguravam as da enfermeira, com uma voz rouca e fraca, ela implorava:- Por favor, salvem minha filha, eu imploro!Sua voz estava carregada de soluços.A enfermeira tentou acalmá-la:- Vamos fazer o nosso melhor, tente se acalmar.Aline só pôde concordar, se mantendo tensa o caminho todo, mas agora que havia chegado ao hospital, se sentiu sem forças e se apoiou na parede, descendo lentamente até ficar agachada.Suas pernas estavam bambas.O sentimento de quase perder Julieta, quando ela desmaiou em seu ombro, era como se o mundo inteiro estivesse desmoronando, uma escuridão sem fim.Ela estava tremendo.Ela sentiu algo parecido seis anos atrás, quando Mateus terminou tudo com ela na prisã
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