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Todos os capítulos do Minha Namorada em Fuga: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Sinopse
Aqui falarei um pouco da história da "Iza Oslan" uma menina que teve que crescer ainda na sua adolescência fugindo do seu próprio destino, em toda a sua infância e na sua adolescência ela vinha tentando superar todas as suas expectativas, mas sabia que tinha um grande problema familiar por ser neta de um importante líder em sua temida religião, portanto ao descobrir que toda sua vida já continha um plano sem ao menos precisar de sua permissão, isso incluía o seu próprio casamento com um homem totalmente desconhecido, na qual ela nem teria ideia de quem seria e para onde iria.A mesma resolveu fugir de todos que ali queria decidir seu destino sem ao menos ter a sua aceitação, mas mesmo assim após sua fuga por anos do seu destino ela sempre era encontrada e novamente teria que recomeçar do zero.Sua única certeza que mesmo fugindo o seu recomeço inúmeras vezes era inútil tinha que sempre utilizar outros nomes que não adiantava muito porque sempre era descoberta.E todas as vezes que a d
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1. Iza Osni
Iza Osni - Mais conhecida como "Maya Iza Osni" O barulho das crianças sorrindo atraiu a minha atenção de forma elegante pela rua pacífica que eu mesma caminhava. A vila onde eu morava era conhecida pelas pessoas que se localizada em uma religião totalmente isolada de todos. Poucas pessoas conseguiam ter acesso aquela área com tanta facilidade parecia ser privada e só com autorizações que podiam ali morar. A pequena vila citada acima, possuía um espaço para poucas casas, continha em torno de 40 casas nas quais eram idênticas como se fossem um padrão a seguir da própria vila onde todos que ali pertenciam teriam que seguir as normas, casas com apenas um único andar e tinha uma fachada na cor branca bem simples por sinal em cada uma delas. Não havia nada que as diferenciasse com exceção dos números em frente à cada uma delas. Uma jovem virou-se ao escutar o seu nome, sorrindo assim que avistou uma de suas amigas. Estava quase na hora de ir para casa, sorriu fazendo-a concordar. Nenhuma
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2. 8 anos após
Oito anos se passou... O cheiro do hambúrguer impregnou minhas narinas como todas as manhãs assim que entrei na hamburgueria que eu mesma trabalhava. Na entrada da loja, sou tomada pelo meu reflexo no espelho e sem conseguir evitar toquei meus cabelos pretos com muita raiva. Sempre tenho um sentimento controverso contra meu próprio reflexo após tanto tempo que passei em toda minha infância e adolescência restringida quanto a me olhar no espelho. Por muito tempo pensei que a cor dos meus cabelos representasse uma característica ruim que eu devia extinguir ou deixado de existir. Meus cabelos sempre são mantidos presos, já que evito chamar a atenção de todos que tentavam chegar a mim, muito desnecessário. Chamar a atenção nunca resultou em algo benéfico isso eu aprendi nos primeiros anos após a minha fuga. "Maya" não existia mais. Uma careta se formou em meu rosto eu conseguia senti-la ao desviar o olhar do espelho. Tentei sorrir como fazia todas as manhãs para a dona da hamburgueria
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3. Iza Osni
"Iza Osni"O barulho da televisão e o cheiro de cigarros foi a primeira coisa que chegou até mim assim que abrir a porta de onde eu trabalhava a noite. Ter dois empregos poderia ser considerado como um ganho na loteria, já que em nenhum dos dois meu verdadeiro nome foi descoberto e recebia meus pagamentos em dinheiro ao final de cada semana. Sorri para o dono ao ir para trás do balcão tentando manter a blusa curta abaixo do meu umbigo. A única regra que o estabelecimento possuía para os empregados era sobre os vestimenta. As mulheres deveriam ir bem atraentes, não importasse o quão vulgar fossemos.Pensar sobre isso me deixa até enjoada até olhar para o semblante di próprio dono. "Emerson Ohan" não deveria ter mais do que seus cinquenta anos e mesmo assim possuía um forte senso de justiça e proteção com todos que ali trabalhavam para ele. Ele sempre me protegia dos clientes e me acompanhava até em cada tarde da noite.Preparada? Hoje tem jogo? Me avisou como sempre acontecia nas sexta
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3. Iza Osni - Maya Osni
Comuniquei que tivemos um desentendimento e eles vieram atrás de você. Não é como se fosse a minha culpa. E de quem seria? Eu era a única inocente entre nós dois. Isso é realmente ridículo, deveria me matar, sabia disso? Disse ao lhe dar as costas sentindo a cada passo uma dor indescritível. Eu não quero sua salvação... gritei raivosa... eu queria poder escolher a minha vida como qualquer outra pessoa, isso era pedir demais. O que acha que eu faria com você? Não sou um monstro. Todos os homens são... declarei com amargor ao me virar e encará-lo. Não sei que tipo de expressão estava em minha face, "Duhan" pareceu incomodado... não vou me casar com você. Não serei uma maionese, objeto ou um lixo para vocês. Eu lhe disse que era a tocaria... Por que diabos deveria acreditar? Porque sou policial e trabalho no ramo. E policiais devem proteger as pessoas... disse como se aquela frase fosse suficiente para compreender tudo. Ele retirou um tipo de colar mostrando o seu distintivos em
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5. Duhan Parker
"Duhan Parker" O peso das quatros sacolas do supermercado me fazia parecer algum desocupado. Aquela hora eu deveria estar na delegacia cuidando dos meus casos e dos afazeres, mas estava fazendo compras. Devo estar ficando realmente louco já estava indo para o carro quando meu celular tocou. Diga... escutei a voz alterada do meu chefe "Gonzaga" do outro lado da linha tentando compreender o que ele dizia. Apesar de sua competência ele tinha a tendência a misturar tudo o que dizia com espanhol quando estava alterado. Se continuar assim nunca vou entender sabe disso... respeitei fundo ao escutar com mais atenção aparentemente haviam encontrado alguém morto dentro de um apartamento. Já estou a caminho... disse por reflexo olha do para as compras ao meu lado. Resmunguei algo ao entrar no carro colocando as compras no mesmo sendo o mais rápido possível que eu conseguia ou que desse. Cheguei ao meu apartamento mais rápido do que esperava mesmo subindo as escadas rápido, barulho na porta ma
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6. Iza Osni
"Iza Osni" A inquietação tomou conta de meu corpo assim que me vi sozinha em um apartamento desconhecido. Eu poderia ir embora e continuar fugindo até ser pega, mas a esperança de conseguir ser livre durante toda a minha vida era exageradamente tentadora para isso. Passei anos fugindo e com muito medo e agora me via com duas escolhas, era surreal onde estava e com quem estou, sempre quis fugir desse tal casamento arrumado por conta de religiões dos nossos pais isso me torturava bastante. Enfim, me via como uma pessoa que podia escolher o meu próprio destino e foi por isso que havia aceitado a porta dele... além de ter medo da morte e da perseguição. Uma pessoa como todas as outras. Devia ser uma tola por começar a chorar ao me dar conta de algo assim. Passei o dorso de minha mão em meu rosto, não queria ser vista como fraca por ele. Suspirei ao me levantar do sofá e ir para a cozinha, onde as compras permaneciam na sacola. A casa passo que eu dava sentia muita dor. Me abaixar era
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7. Duhan Parker
7. "Duhan Parker"A delegacia estava mais movimentada do que eu estava acostumado. O barulho das vozes aumentava cada vez mais ao me aproximar da minha sala e ao olhar para o lado, percebi o motivo. Um grupo gritava com a dos policiais ao lhe mostrar fotografias. Era uma cena um tanto inusitada visto que o policial não sabia o que fazer.O que está acontecendo aqui? Gritei ao me aproximar daquele grupo estranho. Apontei para a pessoa que parecia estar mais controlada. Explique...A mulher para quem eu apontei segurava uma das fotografias com força entre seus dedos. Seus olhos estavam vermelhos assim como o seu nariz...Soubemos que uma jovem foi encontrada... a sua voz era baixa e rouca. Ela devia ter chorado muito... estamos implorando para que olhe as fotografias e veja se é uma de nossas meninas.Olhei para a foto em sua mão... como eles poderiam saber sobre a pessoa encontramos? O corpo da vítima ainda estava na autopsia e mesmo após longas horas de busca, não encontramos nada que
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8. A vítima desesperada
O sim de galhos se partindo, a aspereza das árvores e a escuridão da noite não forma suficientes para que eu percebesse o perigo ao conseguir me libertar dos braços daquela pessoa. Da pessoa que perseguia durante meses. Eu não poderia acabar assim.Meu peito subia e descia de forma rápida ofegante no instante em que corria em direção ao horizonte.Eu não poderia morrer ali, não depois de tudo que havia descoberto.Continuei correndo até sentir a terra molhada em minhas mãos. Eu havia caído, meus joelhos doeram com o impacto, talvez tenha me machucado, mas não havia tempo para isso. Os passos se aproximavam de mim cada vez mais.Na minha mente só vinha eu não quero morrer.Disse a mim mesma continuando correndo, enquanto tentava não gritar. Cada som ao meu redor me assustava mais do que a escuridão da mata fechada onde eu estava.Como eu havia ido parar ali?Só me lembrava de estar em minha casa terminando de editar o artigo que enviaria para o jornal.Correr é a única coisa em que con
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9. Reza após o jantar
"Iza Osni"O oxigênio não parecia existir ao olhar para a mansão a minha frente. O corpete do vestido longo na cor bege me deixava com dificuldade em respirar. A forma como apertava os meus seios me fazia ter vontade de gritar ao sentir os olhares dos homens.O vestido escolhido por "Duhan" não era vulgar, contudo evidenciava o meu corpo de forma repulsiva ao afinar a minha cintura destacando os seios. Eu estava como a maioria das mulheres.Basta ficar calma... "Duhan" falou ao segurar em minha cintura, ao me guiar em direção a entrada da mansão. O convite se encontrava em sua outra mão. De soslaio reparei na forma como a calça escura de linho morava suas pernas o smoking escuro não diminuía os braços fortes. Seus cabelos estavam presos em algum tipo de coque e mesmo sabendo a importância da aparência não fez a barba.Estamos quase lá... garantiu ao sorrir para um dos seguranças ao mostrar o convite. Percebi a forma como todos olhavam para "Duhan". Olhares repletos de inveja e escárni
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