Eu não quero ter esse bebê, não quero, mas ao mesmo tempo lembro do que Dulce me falou... É só uma criança. Mas estou com medo, triste e sem saber de nada. Estou grávida de um dono de morro. Deus, isso não pode ser verdade. Se já queria morrer, agora que sei que estou grávida de um traficante, piorou as consequências um milhão de vezes.Pensei em tirar essa criança, pensei em tirar a vida, pensei em tantas coisas... Mas nada disso parecia ser uma boa solução. Só besteiras. Toda vez que pensava em abortar, lembrava do que Dulce havia me dito. Eu sou tão jovem, não estou preparada para este fardo.Ou então, já sei, poderia pedir para minha mãe viajar, ter esse filho lá e entregá-lo para adoção bem longe de mim. Estou me sentindo péssima!— Alô? — atendi o telefone assim que tocou.— Oi, Manu, como cê tá? — era Léo.— Não posso dizer que estou bem, né. — suspirei. — Estou um caco.— Manu, fica calma. Eu estou com você, ouviu?!— Eu sei, Léo, eu te amo.— Também, loirinha. Eu tenho que i
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