deêm sua opnião do que estão achando da história e é muito importante que me sigam para eu continuar postando :)
Felipe narrando: Essa patricinha tá me enchendo o saco, falar sério. Nem chegou aqui direito e já tá me esculhambando, ai Felipe como você foi idiota de não ter se cuidado. Acordei meio sonolento, essa vida de dono de morro é foda, mano. Tem que acordar cedo porque se deixar pra os moleques resolverem as paradas, eles só fazem merda. Tomei um banho rápido e frio pra despertar, vesti uma bermuda jeans, uma camisa da Oakley e calcei minha Kenner. Coloquei minhas correntes de ouro, me olhei no espelho e tô palozo pra caralho. Saí do meu quarto e passei no corredor, cheguei na frente dela e passei em frente à porta da entojada lá. Continuei andando, mas me bateu uma curiosidade e eu voltei lá. Abri a porta devagar e ela está lá deitada em posição fetal, dormindo. Ela até parece um anjo. Seus cabelos loiros estão bagunçados, mas mesmo assim, ela ainda continua bonita. Ah, pensamentos ridículos. Me sinto confuso com tudo isso. Como foi que acabamos nessa situação? Eu nunca imaginei qu
Felipe. Destravei a glock e mirei no alvo. É sempre bom treinar meu tiro...— Já vai Fp? — Magno perguntou enquanto eu tirava o colete à prova de balas.— Já parceiro, tô cheio de coisas pra fazer.— Tipo o quê?— Dormir e comer. — disse dando risada.— Queria ter essa vida boa tua aí.— Que vida boa cara? Vida mó difícil a minha. Só hoje que tô de folga.— Pior que é, essa vida de bandido é difícil...— Até porque se o crime fosse fácil, não existiria trabalhador. — pisquei pra ele e saí.Não vim de moto hoje, porque minha bebê tá no conserto. Poderia vir com outra, mas prefiro mil vezes a minha que está consertando.Desci o morro tranquilamente, várias pessoas me dando moral, cumprimentando... As putas quase se jogando pra mim, mas só como quem eu quero.Já estava quase chegando em casa quando Bárbara me parou no meio da rua.— Felipe, precisamos conversar! — parou em minha frente.— Que é, Bárbara? Sai da minha frente, caralho. Nossa conversa só é na cama.— Que história é essa, Fe
Flávia narrandoEra hoje. O dia em que eu voltaria ao Vidigal, finalmente, para rever meu irmão, que eu nem me lembrava direito de sua face, só nos vemos por Skype.Estou no auge dos meus 16 anos, e não que eu me ache, tá ligado? Fui criada com minha tia e sempre tive liberdade para fazer o que me desse na telha. Agora decidi voltar para o morro, para rever Felipe e viver no Vidigal.Muitas pessoas falam do morro, que lá só é lugar de crime, dizem que o morro é lugar de bandido, matador, mas não é nada disso. Pelo que minha tia sempre me contou, minha mãe largou tudo para viver com meu pai. Ela era filha de ricos da zona sul e abandonou tudo para morar na favela. Sinto muito orgulho da minha mãe e do meu pai.— Tchau, tia, eu te amo... E pode ter certeza que eu volto aqui pra te visitar! — disse, pegando minhas malas.— Eu vou sentir saudades, Fla... — minha tia me deu um abraço apertado.— Eu também. A senhora é a mãe que eu não tive.— Vai logo. Não gosto de despedidas. Me ligue tod
Manu narrandoEu estava um caco, minha cara nem eu mesma reconhecia. Meu cabelo tava um trapo, sentia falta da minha cabeleira pessoal, das minhas inúmeras roupas de grife, de ir passar uma tarde inteira no shopping gastando o dinheiro do meu pai com coisas fúteis.— Quer comer algo, Manu? — Nanda me perguntou e eu neguei.Eu e ela criamos o que pode se chamar de amizade, ela é uma ótima pessoa mesmo morando nessa droga de lugar.— Ai Nanda, minha barriga parece que vai revirar!— É assim mesmo, depois você se acostuma.— Eu nunca vou me acostumar com esse bebê!— Ele é seu filho... Eu sei que está sendo difícil pra você. Também engravidei cedo de um bandido. Infelizmente é a triste realidade da maioria das meninas do morro.— E o que aconteceu com seu filho?— Eu o criei, enfrentei o abandono dos meus pais e do pai dele... Você tem sorte que o Felipe ainda é um rapaz decente que não te abandonou.— Preferia que ele não ligasse, o odeio... — suspirei de ódio. — E o seu filho Nanda, on
Felipe narrandoDepois de trazer minha irmã pra casa, eu fui fazer uns negócios .. Se é que me entendem.Fui pegar uma mina, Adriely . Já que aquela maluca da Beatriz tá de ondinha, deixa ela assim. Passar uns dias ela tá de volta que nem uma cadela.- Amor, vamos ficar juntos hoje o dia todo?- Que dia todo Adriely, o que eu queria você já me deu.- Nossa Felipe, isso é jeito ?- Cê quer o quê, que eu te trate com amor? Que eu te assuma? Se liga você é uma qualquer. - Você é o único homem da minha vida. - Aaaah, sei . - sorri ironicamente.Vaza do meu escritório . - Não me chama mais! - ela saiu batendo os pés. Mulher é uma porra viu! Só fica falando de papo de namoro, de assumir tomar no cú. Namorar pra mim é perda de tempo.Me levantei e fui até a boca principal, dei o papo pra Menor me trazer uma já pronta ... E só fiquei lá brisando e pensando na vida.Pode nem parecer, mais eu tô animado pra caralho com o meu filho. Será que ele vai puxar aos cabelos loiros da mãe? Ou meus
Manu narrandoMe levantei ainda morrendo de sono, mas após um sonho que tive com minha mãe perdi até a vontade de dormir. Só me lembro que eu peguei no sono no sofá, agora quem me trouxe até o quarto eu não sei. Peguei minha coberta me enrolei toda e levantei até o ar condicionado pra abaixar a temperatura . Apesar de estar fazendo calor no Rio de Janeiro eu estava morrendo de frio . Joguei a coberta na cama, e fui até o banheiro. Tirei meu pijama, e entrei no banho, tomei um banho quentinho e maravilhoso com direito a molhar meus cabelos que estavam um trapo. Aproveite que já estava ali e lavei os cabelos, me lembrei que ainda sobrou um pouco da minha hidratação na minha mala, ufa pelo menos isso. Sai do banho, coloquei meu roupão rosa bebê e hidratei meus cabelos. Após uns 30 minutos, enxágüei e deixei secar naturalmente. Continuei de roupão, e me sentei na poltrona que havia ali no quarto para hidratar meu corpo. Alguém bateu na porta , deve ser Nanda querendo querendo
Felipe narrando Perder sua mãe seu pai, é a pior coisa que pode lhe acontecer mano. Eu era feliz, mesmo nascendo na favela, eu nunca me misturava com as coisas daqui. Eu sabia que um dia eu ia cuidar de tudo isso aqui, mas não imaginava que meu pai ia me deixar tão cedo. Ainda levar minha mãe junto...Pois é nego, vida de bandido só tem um final : ou é cadeia ou é morte.Alguns são mais sortudos que outros e vivem mais, mas tô ligado que uma hora a casa cai pra geral.Tomei um banho, vesti uma camisa branca legal que minha irmã trouxe pra mim. Alinhei o cabelo, nós tem que botar um gelzinho pra melhorar né, puxei mais a meu pai ele era negro , de cabelos crespos e muito bonito, já minha mãe era descendente de alemães , olhos verdes, cabelos loiros uma típica patricinha que abandonou seu mundo cor de rosa pra viver com um favelado. Já Flávia é a cara de minha mãe, quem vê nós na rua nem pensa que somos irmãos. Dei uma verificada no espelho passei perfume e coloquei minha 44 na cintu
Galego narrandoSabe o que é você ser um nada na favela? Você ver seu primo ser o centro das atenções, te humilhar sempre e ainda ter poder sobre você e todos? É cara, por isso que eu tenho ódio de Felipe.Ele sempre teve tudo, dinheiro , mulheres , poder .. E eu sempre fui o rejeitado! Era eu que deveria ser o dono dessa porra tlgd... Vou contar a história resumida.Meu pai era o irmão mais velho, ele que tinha que assumir o morro. Mas por causa de uns b.o e uns erro aí, todo mundo escrachou ele e ele teve que ir pra São Paulo , resumindo: meu tio assumiu o posto e o "filhinho dele " virou herdeiro . Por isso eu tenho ódio , vocês entendem o meu ódio?! Eu vou acabar com Felipe, vou me aliar aos inimigo e depois assumir o meu lugar! Dechavei um , bolei e puxei... quando Bárbara/Beatriz chegou aqui.- Não bate mais na porta não loira?! - a olhei de cima à baixo- Precisa bater na sua porta meu neném.. - deu um sorriso safado.- Porque tá me tratando bem Beatriz? Norma