53. Férias

Manu

Voltei ao morro após um tempo que pareceu uma eternidade. Era estranho pisar novamente nas ruas que me viram crescer, com aquelas casas de cores vivas e os becos estreitos que eu conhecia como a palma da minha mão. A saudade apertava meu peito, mesmo sabendo que estava voltando para minha família e meus amigos de longa data.

Assim que desci do carro e coloquei os pés na calçada irregular, uma onda de nostalgia me envolveu. O cheiro das comidas de rua misturado com o barulho de risadas e música alta era como uma melodia familiar. As paredes grafitadas com mensagens de esperança e resistência me lembravam de onde eu vinha e das lutas que enfrentávamos juntos.

Caminhei pelas ruas estreitas, cumprimentando os vizinhos e amigos que passavam. As crianças brincavam animadas na calçada, e eu sorri ao ver seus rostos alegres. Uma parte de mim desejava que Ana Clara pudesse crescer aqui, com todas essas crianças que a receberiam de braços abertos.

Enquanto subia a ladeira em direção à casa
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