Vitor finalmente tinha acordado e aberto os olhos lindos pra mim, mas fui tomada por uma mistura de felicidade e ainda mais pena, ele estava com manchas amareladas na parte branca dos glóbulos, de tantos socos ali, além das pálpebras inchadas de mais.Meu docinha tinha sido arrebentado de tantas formas, o medico que Miguel tinha chamado deu morfina pra ele e alguns anti-inflamatórios, os cortes feitos com uma navalha curta cobriam seus braços, foram unidos com um tipo de fita que ajudaria a fechar, o homem baixinho e barrigudo garantiu que logo estariam cicatrizando.Deixei também que ele fosse o responsável por tirar o aviso e as tachinhas do peito de Vitinho, porque de verdade eu não tinha nenhuma força ou coragem no meu ser que me faria tirar aquilo. Depois de todo limpo, cuidado e devidamente medicado, Vitor começou a falar, não se importou comigo pedindo que parasse de falar e descansasse, ele tinha algo importante para contar.— Miguel... chama o...— Ok, vou ligar pra ele, mas
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