Capítulo XXXII - Vitor

A merda estava esquentando ali e já não dava mais pra ter certeza se aquilo tinha dedo de policial ou se era de gente que queria o Miguel longe. Quando meu irmão falou que a gente precisava sair e me olhou com uma cara nada boa eu soube que vinha merda.

Colocaram fogo em dois pontos de venda no morro e ainda mataram um dos nossos, deixando uma marca no peito, um X grande, cruzando o peito dele. Foi horrível de se ver, nunca me acostumava em ver uma pessoa morta, mas daquele jeito, a forma como cortaram a pele, pura tortura.

— Sabe quem pode ter feito isso? — perguntei enquanto voltávamos pra casa, Miguel estava muito calado, mais quieto que o normal.

— Não tenho ideia, se tivesse estaria já atrás do desgraçado.

A cara dele não estava nada boa e o bom humor que tinha essa manhã tinha ido por água a baixo, já dava pra ver o resultado de toda a merda de hoje.

— O que está pensando que ficou tão calado? — conhecia bem de mais meu irmão pra dizer quando ele estava maquinando alguma coisa,
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