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Todos os capítulos do A Babá Virgem no Morro: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Capítulo XXI - Camila
Eu me encolhi na cabine depois que Miguel saiu de lá, sentindo meu coração apertado e me sentindo a pior pessoa do mundo pelo que tinha acabado de falar pra ele.Aquilo era errado, claro que era. Eu cresci em uma casa com regras duras e com pais que me criaram dentro da igreja, eu não saia por aí beijando desconhecidos, ou sentindo atração pelo primeiro homem que cruzasse meu caminho. E muito menos deixando que me tocassem de maneira tão intima.Minha mãe sempre me ensinou que me deixar levar pela carne era pecado, assim como meu pai e o pastor falavam. Mas ela também falava que uma garota deveria se dar ao respeito e quando olhei pra mim naquele minuto me senti envergonhada.Miguel não se importou em sair dali e me deixar daquele jeito, provavelmente na cabeça dele eu era uma vagabunda que queria ele e o irmão.Puxei minhas pernas contra o peito e chorei sentindo falta da minha mãe e ao mesmo tempo sabendo, que se ela me visse agora, morreria de desgosto.Eu não tinha sido eu mesma d
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Capítulo XXII - Vitor
Olhei do meu irmão pra Camila e de volta pra ele sem saber o que dizer. Acho que tinha sido informação de mais pra minha cabeça em uma noite só.Primeiro ela perdida na rua e agora eu ficava sabendo que eles se pegaram, mas não transaram e que ela gostava de mim.— Espera aí, tu não me disse que vocês dois tinham se pegado quando me ligou.— Ahh claro, porque isso era mais importante do que Camila perdida. — ele rebateu irônico.— Não, claro que não! Só estou surpreso, você foi mesmo disposto a tudo pra trazer ela de volta. — acusei ele, o descarado não perdeu tempo, aproveitou que estavam longe daqui e deu o bote.— Humm eu não voltei pra ficar.— E que história é essa que ela gosta de mim? Se ela gosta de mim porque ia se pegar com você? — perguntei botando meus questionamentos pra fora, enquanto meu cérebro trabalhava rápido nas imagens.— Ela gosta dos dois! — Miguel afirmou aumentando ainda mais minha confusão. — E não consegue escolher.— Não, não pode ser. — me virei para a por
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Capítulo XXIII - Camila
Estava ficando irritante continuar ali com aqueles dois, Vitor não estava gostando do rumo que o assunto tomou, mas era Miguel o mais revoltado com tudo aquilo.Mas eu ia seguir convicta do que queria, se eles não conseguiram concordar azar o deles. Como Dany falou, eles são só os caras mais experientes que conheci, mas tinha muito mais peixe no mar.— Prefere que Camila durma na cama com outro, ou dividir ela comigo? — Vitor questionou o irmão me fazendo sorrir.Eu não estava vendo eles, mas podia imaginar a expressão de ódio que o mais velho deveria estar.— Tá. — eu ouvi aquela palavrinha e me virei espantada. — Mas essa merda é só por hoje!— Sem brigas? Sem discussão? Só deitar e dormir? — perguntei ainda incrédula que ele tinha cedido.— Leva essa bunda pra minha cama, antes que eu desista da ideia!Pulei do sofá querendo agarrar aquela cara marrenta e dar um beijo nele, mas eu tinha dito que não ia beijar nenhum deles, chega de brigas por ciúmes.Segui Miguel pro quarto e pulei
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Capítulo XXIV - Miguel
Acordei com o corpo macio entre meus braços, meu membro pressionado contra uma bunda carnuda e minha mão descansando em um peito macio.— Humm. — ouvi o gemido baixo quando me mexi, descendo minha mão pela lateral do corpo cheio de curvas.Alcancei o quadril e ela se remexeu em meus braços, o cheiro de Camila invadindo meus sentidos e me deixando confuso. Então eu abri meus olhos rapidamente, a mina estava nua, confortavelmente deitada sobre o peito de Vitinho e aquela imagem preencheu minha mente me lembrando da noite passado.— Merda. — aquilo não podia ter acontecido, mas me deixei levar pelo desejo, a vontade de ter ela gemendo e gozando na minha frente mais uma vez.— João Miguel, volta pra cama. — ela resmungou me procurando com a mão.— O que aconteceu?Camila se virou pra mim confusa quando não me achou, eu já tinha levantado, estava colocando meu samba canção de novo.— Tá na hora da nossa conversa. Vitinho acorda aí! — falei mais alto pra ele levantar. A carinha dela de sono
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Capítulo XXV - Camila
Eu tinha acreditado que ia acordar e tudo ia ser como eu queria, Miguel e Vitor não iam brigar por ciúmes, e quem sabe curtiríamos um momento legal antes que Juninho acordasse. Ledo engano, o que ganhei foi um tapinha nas costas e um obrigado pela noite.Ok, eu estava exagerando um pouco, mas foi basicamente isso o que os dois concordaram em dizer, parecia até que tinham combinado aquilo antes. Fiquei com raiva, mas pior foi minha magoa “não tem como isso funcionar”, e o que foi aquilo ontem a noite? Se aquilo era não funcionar eu não queria que mais nada funcionasse!Eu duvidava que ia encontrar alguém que me fizesse sentir tão a vontade e desinibida como com eles. Mas não ia me rebaixar e ficar implorando nada a eles, sempre fui orgulhosa e cabeça dura, o que me faria não mendigar por atenção e também não aceitar outra coisa que não os dois.Quando peguei meu celular quase cai pra trás com as milhões de mensagens de Bianca e Dany, contei tudo pra elas, até mesmo os detalhes sórdidos
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Capítulo XXVI - Miguel
— Acelera porra! Acelera! — gritei segurando o corpo mole em meus braços.A boca carnuda e sempre vermelha agora estava cinzenta, parecendo apagada como se toda vida tivesse deixado o corpo dela. Porra, aquela merda não podia tá acontecendo! Eu jurei que Camila e Vitinho estariam protegidos em casa.Quando todo o tiroteio acabou e a polícia começou a recuar começamos a contagem do estrago, mas meu primeiro pensamento foi Juninho e Camila. Corremos pra casa, medo me atingiu quando não vi eles pela sala apenas um rastro de sangue que ia até o banheiro, o tiroteio tinha acabado e eu não sabia por quantas horas aquilo duraria, mas precisava me certificar que eles estavam bem.Foi só entrar no banheiro pra meu corpo gelar, avistei de longe os lábios pálidos e os olhos caídos, ela parecia até desmaiada se não tivesse olhando para mim. O sangue no chão me deu a resposta que eu temia, a roupa de Juninho estava molhada com o sangue dela e eu não imaginava a quanto tempo ela estava ali sangrand
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Capítulo XXVII - Camila
Se passou duas semanas em que fui confinada, primeiro na cama e depois dentro de casa. Tive que ficar mais cinco dias no hospital, até me irritar e querer fugir, só pra ser barrada por Bruno.Ao menos depois daquilo eles aceitaram me tirar do hospital, mas fui confinada a ficar em casa, tia Nalva, Bianca e Dany eram um belo batalhão pra me impedir de sair da cama, até Juninho tinha se bandeado para o lado delas. Durante a noite ficava só com tia Nalva, o que facilitava que eu levantasse um pouco e andasse pela casa.Fazia dois dias que elas cansaram de me segurar, eu já me sentia quase totalmente recuperada. Foi quando começaram a me ensinar a dançar funk de verdade, se Miguel tinha gostado quando me viu dançando agora ele ficaria ainda mais louco, finalmente podia dizer que estava dançando de verdade.— Hoje é o dia de tirar aqueles dois do sério! — Bianca comemorou arrancando uma gargalhada de todas nós.Já fazia alguns dias que não tinham conflitos, até mesmo na mídia tinham parado
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Capítulo XXVIII - Vitor
Eu estava puto de raiva, queria pegar Camila e amarrá-la na cama e a tomar de todos os jeitos até que ela esquecesse a existência de qualquer homem da face da terra.Eu e Miguel combinamos de deixar ela longe da gente, era o melhor a se fazer por tudo o que teríamos de enfrentar se quiséssemos assumir ela como nossa, e cá entre nós Camila é do tipo que você pegar bota um anel no dedo, aprendi isso mesmo a contra gosto. E depois do meu irmão tagarelar sobre como ela quase morreu, ficou ainda mais claro que devíamos continuar longe.Mas porra, ver outro homem beijando ela, sarrando e tocando... Eu quis voar no pescoço do desgraçado no instante que ele começou a dançar com ela, mas Miguel falou que precisava me controlar, era só jogo e eu resisti. Mas quando o desgraçado colocou a mão no meio da perna dela, indo em direção a sua boceta, ele foi o primeiro a correr pra baixo já puxando a arma.— Ué, vocês sabem que eu gosto de uma dupla e se não querem me assumir vão ter que lidar com iss
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Capítulo XXIX - Camila
Eu tinha feito, tinha chupando os dois ao mesmo tempo e o que mais me chocava é que eu tinha adorado cada segundo.Estava me sentindo uma safada de primeira, mas a verdade é que eu não me importava com isso. O ciúme e toda a possessividade deles tinham me levado a isso, a enlouquecer de desejo e fazer o que eu tinha vontade.A água quente escorria entre nossos corpos, nos fazendo deslizar um contra o outro, eu estava bem no meio deles com as pernas arreganhadas em volta da cintura de Miguel, meus seios roçavam no peitoral duro, os mamilos deslizando pelas tatuagens que eu tanto amava e sua ereção pressionava contra meu clitóris. Enquanto isso Vitor estava com o peitoral apertado as minhas costas, a ponta da ereção se esfregava em minha bunda, quase como um lembrete do quanto eu fui gulosa por querer dois.Dois dedos estavam dentro de mim, entrando e saindo em sincronia, eu não sabia se gemia e aproveitava, ou se agradecia por não estarem brigando.— Vamos fazer isso aqui? — perguntei
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Capítulo XXX - Miguel
Encarei Camila deitada com os olhos fechados e a respiração profunda, ela tinha capotado, acho que só ia acordar amanhã depois de três orgasmos.Era claro que tentar fugir dela não ia dar certo, a onça é mesmo cabeça dura e quando coloca uma coisa na cabeça faz de tudo para ter.Eu ainda tinha coisas pra resolver, e com certeza ia ter uma longa conversa com Bruno, por não ter me avisado que ela estava vindo, ainda mais ter deixado ela sozinha desprotegida. Mas nem ferrando que eu ia sair dali e deixar ela com o Vitinho, ou aquele porra ia acordar ela pra mais uma rodada assim que tivesse pronto.Não ia negar que era o que eu queria fazer também, aquele corpo sem dúvida era viciante, mas Camila nunca tinha tido nada dentro dela e com certeza estava bem dolorida.Sentir aquela boca em volta de mim já foi perfeição, a coisa mais deliciosa, mas não se comparava quando entrei dentro dela, tão apertada que achei que ia morrer antes de fazer ela se sentir bem comigo ali.Com toda certeza doí
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