Igreja de Gesu, Palermo, Sicília.O lugar estava silencioso, já se passavam das duas da tarde, quando alguns passos pesados, foram ouvidos indo em direção ao confessionário.Padre Guilhermo terceiro, estava dentro do oratório com suas atividades rotineiras, quando ouviu uma voz rouquenha e assustadora, através das grades de madeira.— Padre, eu vim me confessar! – Disse um jovem, causando arrepios no senhor de bata. Ele se ajoelhou sobre uma almofada que havia no chão, repetindo a mesmas ações dos fervorosos fiéis, que procuravam limpar suas almas dos pecados cometidos.O mais velho, respirou fundo e sem o olhar diretamente, entregou um envelope pardo, como haviam o ordenado que fizesse.— Eu estava a sua espera! Diga filho, o que tanto te aflige? – Disse o padre, mostrando sua preocupação, porém, sua voz saiu trêmula.Mesmo ele sendo um homem licenciado pela igreja para dar a absorção aos fiéis, ele também temia o jovem, que estava do lado de fora da grade de madeira.— Me desculpe p
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