Todos os capítulos do Apaixonada pelo patrão miserável: Capítulo 1 - Capítulo 10
16 chapters
1
GEORGINA HILLSAo falar da minha vida, é uma confusão. Eu tinha 2 anos quando a minha mãe ou talvez outra pessoa de quem não me lembro me deixou no orfanato. Eu cresci nesse orfanato. O orfanato era pequeno, não havia muitas crianças, só eu e cerca de dez outras crianças. Mas todos me odiavam porque a Amanda me amava mais do que qualquer outra pessoa.Se estás a pensar na Amanda, foi ela que tomou conta do orfanato e deixa-me dizer-te, ela é espantosa. Ela envelheceu, mas ainda pensa que é jovem e tem mais energia do que eu. Ela é a minha vida e a única família que tenho. Eu amo-a. Bem, podem perguntar-se porque é que eu disse: eu costumava, porque todos no orfanato foram adoptados e agora sou só eu e a Amanda. A Amanda disse-me muitas vezes, mas eu não queria ser adoptada por ninguém. Eu queria viver com ela. Por isso agora já não é um orfanato, sou só eu e a Amanda.Eu estava no meu turno habitual a trabalhar na cafetaria. Eu estava no balcão a observar os clientes. Quando se está a
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2
GEORGINA HILLSAgora só me resta uma esperança. Posso pedir a Patrick que me arranje um emprego. Sim, ele é o único que resta agora para me ajudar. Sei que está a perguntar-se quem é Patrick. Bem, Patrick é o único amigo que tenho.—Amanda, estarei em breve em casa.— Beijei-lhe as bochechas e disse-lhe.—Onde vais?— perguntou ela.—Para conhecer o Patrick. Talvez ele me possa ajudar a encontrar um emprego.—Porquê ele? Não o pode fazer você mesmo.—Calme-se. —Deixei a casa com isso.A ama não gosta nada do Patrick. Ela diz sempre que ele é um mau rapaz. Mas eu digo-lhe sempre o contrário.Quando cheguei a casa do Patrick, carreguei na campainha da porta. Ele abriu a porta.—Georgina? O que fazes aqui?— perguntou ele.—Patrick precisava de falar contigo sobre algo.— Eu disse-lhe.—Okay... entra.Eu entrei e sentei-me no sofá. Ele sentou-se no outro sofá.—Sobre o que queria falar?—Então Patrick, eis o que realmente preciso de um emprego.—Job? Mas tinhas um, não tinhas?Então eu expli
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GEORGINA HILLSAqui estou eu de volta a casa, sentado na minha cama, a pensar na noite passada. Bem, não a pensar exactamente, mas a tentar recordar. Mas nada. Cada vez que paro depois de pensar sobre isso.O que aconteceu a seguir, e ele trocou-me de roupa?Quem diabo lhe disse para beber tanto?Escondi a minha cara na almofada.—Georgina, vem depressa, o pequeno-almoço do bebé está pronto—. Ouvi a voz da Amanda.Desci da cama e fui para a cozinha. Sentei-me na cadeira, ela serviu o pequeno-almoço a ambos e depois sentou-se à minha frente, olhando para mim com desconfiança.Olhei para baixo, comendo a minha comida.—Vais dizer-me?— disse ela, finalmente. Eu olhei para ela.Rindo nervosamente, perguntei-lhe:—De que é que estás a falar?—Sabes muito bem: de que estou a falar?—Não sei. —Eu disse, tentando fazer-se de inocente.—Não te atrevas a fazer de Georgina inocente.—Não estou a tentar fazer-me de inocente.—Não me digas que o teu primeiro foi com aquele Patrick! —Ela gritou a ú
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4
GEORGINA HILLSHoje é o meu primeiro dia de trabalho. Estou de pé em frente da vossa casa. Ontem esqueci-me de lhe perguntar uma coisa. Tenho de lhe perguntar agora, senão continuarei a pensar nisso quando ela estiver perto de mim.Apertei a campainha da porta e uma senhora abriu a porta.—Sim. Quem é você? —, perguntou ela.— Estou aqui para tomar conta do filho do Senhor. Manson. Ele nomeou-me.—Oh, sim! Ele disse-me ontem à noite. Entre.Assim que entrei, a minha boca abriu-se. Tinha tanta pressa nesse dia, que não me apercebi da beleza desta casa.—Por favor, espere aqui. Vou chamar o mestre.Acenei com um sorriso. Ela subiu as escadas e voltou após alguns minutos.—Sir já partiu para o trabalho.—Bem... Qual é o seu nome? — perguntei eu.—Eu sou Ana. E você?—Georgina Hills. Mas podes chamar-me Georgina.—OK, Georgina.—Podes mostrar-me o quarto do rapaz e, oh, já me esqueci qual é o seu nome?—O seu nome é Rigoberto. E vem e segue-me, vou mostrar-te o seu quarto.Segui-a até ond
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GEORGINA HILLSMerda!Oh, merda!Faltam cinco minutos. Não devia ter ido agora falar com o senhorio. Espero chegar ao trabalho a tempo.Oh Deus, só desta vez, por favor, ajuda-me.Estava a correr tão depressa que todos os guarda-costas fora da mansão estavam a olhar para mim em divertimento. Depois olhei para o meu relógio.Oh merda!Dois minutos.Entrei na casa e suspirei ao chegar à sala de estar.—FINALMENTE!— gritei eu. Um sorriso de vitória estourou no meu rosto. Estava a respirar forte. Depois olhei para a minha frente apenas para ver dois pares de olhos a olhar para mim, dando-me um ar de loucura...Oh, merda! Está em casa. Mas porque está ele em casa? Ele deveria estar no seu escritório agora mesmo.—Olá, vocês os dois—. Eu disse ainda a snifar.O Sr. Manson abanou a cabeça e Rigoberto olhou para o seu querido velho pai. O Sr. Manson levantou-se do seu lugar, pegou no Rigoberto nos seus braços e caminhou até mim e pôs-se à minha frente. Depois olhou para o seu relógio.—Chegue
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6
GEORGINA HILLSFinalmente. Tudo está feito. Hoje tem sido um dia muito agitado.—Está tudo classificado Georgina. A casa está linda—, disse ela.—Sim, ela é.— Caminhei até à Amanda e abracei-a. —nossa casa.Ela abraçou-me de volta e beijou-me a testa.Hoje foi a mudança e finalmente mudámo-nos para a nossa nova casa. Esta casa é realmente bonita. Adoro-a e pela cara da Amanda posso dizer que ela também gostou da casa.Fui para o meu quarto e fui para a cama.—Ah, tive tantas saudades tuas, minha querida. Já passou tanto tempo que tive um sono tranquilo.—Querida, mas agora são apenas 8 horas da noite. Já estás a planear dormir.—Sim! porque eu quero descansar. Tenho trabalho amanhã.—Refere-se ao seu trabalho aborrecido.—Sim! só isso. Acho que se continuar a trabalhar lá, morrerei. E acreditem que serei a primeira pessoa no mundo a morrer do silêncio.—Eu também penso assim. Não estás habituado a esse silêncio.—Exactamente. Espero que ele fale pelo menos amanhã.—Talvez.—De qualque
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7
GEORGINA HILLS—O quê?—, perguntei com uma voz horrorizada.—Não tens de te preocupar mais, eu não conto ao pai—. disse ela despreocupadamente.Sentei-me ao lado dela na cama e suspirei.—Quando me zango, não me controlo. Peço desculpa.— Disse com um tom triste.Depois, o Rigoberto tocou-me no ombro fazendo uma cara de eu compreendo.—Não podes ficar mais bonito?—, disse eu enquanto sorria com a expressão dele.—Vamos falar a sério, Miss Hills.— Disse ele num tom sério.—A sério?—Sobre a menina Lara.—O que é que ela tem?—Quero-a fora da vida do pai. Não gosto dela.—Está bem... E o que é suposto eu fazer quanto a isso?—Tu também não pareces gostar dela...— Eu interrompi-o.—Claro que não gosto dela. Ela culpou-me por coisas que eu nem sequer fiz. Porra...— Eu parei.Outra vez não, Georgina.—Queres ajudar-me? —, disse ela.Olhei para ele com desconfiança.—Ajudar-te?—Sim. Tenciono tirá-la desta casa e da vida do pai durante muito tempo. Ajudas-me?—E quais são os teus planos?—Nã
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GEORGINA HILLSMerda!Que merda!Vou chegar atrasado e aquele carrasco vai despedir-me.Oh, meu Deus! Por favor, ajuda-me a chegar lá a tempo.Vá lá Georgina, corre!Corre!Corre! Corre! Corre!Depois de passar dez minutos no táxi a gritar com o motorista para conduzir depressa, cheguei finalmente ao meu destino.Cheguei a tempo! Cheguei a tempo.Entrei em casa e vi o Michael sentado no sofá a fazer qualquer coisa no telemóvel. Não estava vestido com o fato habitual, mas sim com uma camisola e uma t-shirt.Oh, meu Deus! Este homem fica bem em tudo. Eu estava à porta a observá-lo.—Menina Hills, se já acabou de verificar, pode entrar.— Ele disse e finalmente voltou a sua atenção para mim.Ainda estava a olhar para mim com olhos escuros. Entrei e, quando estava prestes a subir as escadas, o Michael chamou-me. —Miss Hills.— Parei e virei-me lentamente.O Michael levantou-se do seu lugar e começou a dirigir-se a mim. Fiquei imóvel no meu lugar.Ele está a aproximar-se.O meu coração come
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9
GEORGINA HILLS—A sério que o pai disse isso?—, perguntou o Rigoberto enquanto comia as pipocas que eu tinha na mão.Acenei com a cabeça, comendo as pipocas da mesma tigela.—Meu Deus, é tão fantástico.—Eu sei.—Mas Georgina, reparaste em alguma coisa?—, perguntou ele, olhando para mim. Virei-me para ele e lancei-lhe um olhar confuso.—O quê?—Que também executaste o plano dois. Disseste ao pai que ela te tinha dito palavras ofensivas.Ah, sim, não me tinha apercebido disso.—Então agora só nos resta um, acho eu?— Perguntei-lhe e ele acenou com a cabeça.—Mas não vamos atrás dela agora. Acho que devíamos esperar um bocado.Eu acenei com a cabeça.—Georgina.— Ele chamou-me. Eu olhei para ele. —Somos amigos, não somos? —Acenei com a cabeça. —Não sei nada sobre ti. Podes dizer-me alguma coisa sobre ti?—, perguntou ele.Eu virei-me alegremente para ele e disse. —Claro. O meu nome é Georgina Hills—, interrompeu-me ele.—Não é isso. Como os teus gostos e desgostos. Esse tipo de coisas.—P
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10
GEORGINA HILLSQuando cheguei ao quarto, vi o Rigoberto deitado de bruços na cama, a esconder a cara e a chorar.Aproximei-me dele e sentei-me na cama ao seu lado.—Rigoberto.— Chamei-o baixinho.Foi o suficiente para ele, que se levantou e me abraçou a chorar muito. Acariciei-lhe a cabeça com as minhas mãos.—Está tudo bem, bebé. Está tudo bem.—O pai nunca me repreendeu antes, Georgina.— Ele disse enquanto chorava.—Está tudo bem. Eu estou aqui. O pai perdeu a paciência e não queria repreender-te.—Eu não sei o que é que ele gosta mais dela do que de mim, por isso é que me ralhou.—Não, querida. O papá gosta mais de ti. Eu sei.— Depois afastei-me e limpei-lhe as lágrimas. Beijando-lhe as faces, disse-lhe: —Não devias ter dito i
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