Início / Romance / Uma Submissa para o CEO / Capítulo 1 - Capítulo 10
Todos os capítulos do Uma Submissa para o CEO: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Um
Mais uma vez naquela semana, Mel se preparava para ir embora da lanchonete e qual vinha trabalhando durante algumas semanas, mas diferente dos outros dias, ela provavelmente, não iria mais voltar ali.Olhou-se novamente no espelho abotoando a camisa até o pescoço alisando-a logo depois, combinava com a calça escurava que usava, junto à sapatilha que não tirava do pé, já havia se tornado sua marca, uma vez que não teria outro para trocar.Os cabelos ruivos eram a única coisa que lhe tornava a única naquela cafeteria de esquina. O sorriso tímido, o olhar confiante, uma combinação perfeita com uma educação e paciência de dar inveja, e mesmo com todos esses atributos, não foi o suficiente para manter seu emprego de garçonete por mais tempo até salvar o irmão.Pegou sua bolsa junto de tudo que tinha seu por ali, e se olhou no espelho novamente, encarando-o sua face. Não iria chorar por ter perdido o emprego, não se daria ao luxo de desistir depois de ouvir um não. Ergueu a cabeça e saiu do
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Dois
— Eu quero.— Tenho que avisar que ele é homem formado, mas completamente insuportável. Acha que sua autoridade é a única que importa no mundo e isso deixa qualquer um estressado. Em outras palavras é apenas um mimado que tem tudo do bom e do melhor e quer mais e mais sem pensar nas outras pessoas, basicamente, uma pessoa sem coração.— Eu acho que só preciso servi-lo e depois sair, não vou mexer com seu coração.— Não precisa, porque como eu disse, ele não tem. - Mel sorriu. — Ele também não é um homem muito bom em relacionamentos. Evite falar de sua família ele não gosta de saber nada dos seus empregados. E também não fale sobre a dele, e nem fique fazendo perguntas demais.— Senhora… eu só preciso do emprego, esse tipo de coisa é algo natural. Não vou comentar nada. - Mirela a encarou de novo e sorridente, buscou suas coisas depois de pagar o café e desceu da cadeira pronta para ir.— Então vamos que estou ansiosa. - Saiu primeiro deixando a ruiva para trás que acabou sorrindo tamb
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Três
— Eu, vim pelo… Bom, ela me trouxe pelo emprego.Estava nervosa e não iria negar, e quanto mais ele se aproximava, menos a voz saia, as palavras fugiam de sua mente. Pôde notar mais de perto a cor dos olhos, era lindo, mais bonito do que qualquer pessoa.— Da onde você é? - Questionou, a garota corou como se fosse uma grande adolescente… Isso era charmoso, bem diferente das outras garotas que adentraram seu quarto naquela semana. Céus, a menina ali não era nada do tipo que dormia em sua cama.— Do norte da cidade. De um lugar onde tem barulho e luz, um lugar onde parece ter vida, bem diferente daqui. - O homem levantou as sobrancelhas, surpreso.— O que? Acha que não tem luz o suficiente? Quer dizer que algo está morto? Que? Eu? - Apontou para si. — Tá dizendo que aqui não tem animação? - Ela balançou a cabeça, assentindo. — Eu não gosto de barulho.— Deu para notar - desviou o olhar, e vendo que ele não disse mais nada, voltou a encará-lo encontrando uma face confusa, — Digo… Eu acho
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Quatro
Quanto mais andava para longe daquela casa, mais queria sumir e não voltar nunca mais. Quando parou no meio daquele labirinto sem saber para onde caminhar, ela olhou ao redor, procurou saber onde realmente estava e o que podia fazer, mas nada, nada. De repente se assustou até com o toque do celular dentro do bolso, o tirou na mesma hora e o desespero tomou conta do seu peito quando viu que era o número do hospital.— Alô? - Ela engoliu a seco — Já estou a caminho.E desatou a correr ainda mais até chegar ao hospital.— Como esta meu irmão? – Perguntou desesperada quando chegou à porta do quarto. — Ele piorou, ficou melhor? Por favor, não me assuste desse jeito.— Sim, sim, apenas a pressão subiu ele ficou um pouco mal. O médico veio rápido e tudo ficou bem. – Disse a mulher. Mel sentou no banco do lado da porta.— Ah meu Deus, eu fiquei com medo de algo ter acontecido. Estava muito longe, eu corri peguei alguns ônibus. Saco!— Não preciso repetir o que digo todos os dias; ele precisa
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Cinco
Olhando para o seu irmão, Mel temia alguma coisa a mais de ruim acontecer. Não queria vê-lo morrer ou muito menos sofrer ainda mais. A doença o atacava cada vez mais, e ela precisava pagar uma cirurgia que iria ajudá-lo muito, mas como fazer se não tinha o dinheiro?Duas semanas atrás tinha fugido da casa de um maluco, e desde então, não deixou de procurar por um emprego que não precisasse tirar a roupa, mas nada estava aberto no mercado. A faculdade de medicina tinha sido trancada, e fora ela, a única experiência de trabalho que tinha era como garçonete, e nem assim, conseguiu encontrar alguma coisa.Respirou fundo quando a porta do quarto abriu, uma médica apareceu revelando um sorriso de conforto chegou perto do garoto deitado na cama e puxou o remédio diário injetando no tubo que estava diretamente ligado a veia de Maurício, aplicou vendo Mel querer chorar com a cena. Quando terminou, jogou a seringa e retirou as luvas, deu a volta na cama e parou diante de Mel que olhou para o la
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Seis
— Levi? - Marlon encarou o filho adentrar sua sala e caminhar devagar até o pai. — Não estava te esperando.— Ando sem muita coisa para fazer. - Avisou para o outro que assentiu voltando a se sentar.— A empresa está bem, não mandei muito porque tudo o que precisava ser feito, você fez em um mês e meio, está tudo bem? – Levi desviou o olhar ajeitando o terno caro.— Sim! – olhou para o pai.— Sei que tem alguma coisa errada, mas não é da minha conta – Levi apenas o olhava, sem animo, ou motivação — Precisa de quê, de uma puta para mudar sua cara?— Estou bem.— Não parece – Marlon levantou andando pela sala. — Conheço o filho que tenho, está diferente e isso é porque a moça saiu de sua casa?— Não está falando sério? – Levantou também. — Sou adulto, não preciso que fique me vigiando.— Não sou eu. É sua madrasta. – contou e Levi bufou. — Sabe que eu não me importo com o que você faz, apenas com o trabalho que entrego em suas mãos. Você é adulto e sabe das suas decisões. Mas me avise s
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Sete
— Bom dia meu amorzinho – ela abriu a porta do quarto assustando seu irmão que quase saltou na cama de alegria. — Mel – se agitou e Mel correu para baixar seu rosto. — Estava com saudade de seus abraços. — E eu de ver seu sorriso meu amor, que saudade de você – parou o abraço e encarou o rosto do irmão. — Maurício, trouxe um café diferente pra você só porque está de volta, meu anjinho, eu sentir sua falta demais. — Eu sei, a médica falou que você não saiu daqui enquanto eu não tinha acordado – Mel confirmou com a cabeça. — Eu sei que precisava trabalhar então me desculpa por isso. - Mel apenas assentiu, não precisava pedir desculpas de nada, e estava tudo certo com seu novo trabalho. Adorava aquele lugar e agradecia todos os dias por ele. — eu vejo você como minha mãe, Mel. — É mesmo? E você me fala isso assim do nada? – Mel se emocionou quase que de repente, e abraçou o irmão. — Eu poderia sentir mais falta da mamãe se você não estivesse comigo. Então obrigada por está comigo sem
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Oito
— Não parece óbvio? - Eles voltaram a se encarar — Eu quero você. Ela desviou o olhar um momento. Levi parecia sincero, tão cheio de si, sua voz era como um tom de comando e a sua mente lhe traia enquanto queria obedecer, mas seu coração a mandava ser quem realmente era, uma mulher que não aceitaria aquele tipo de trabalho nunca. Hora essa. — O que o Sr. Acabou de dizer? — Que eu quero você - Não achou que ele fosse repetir, mas se enganou — É muito difícil você entender? Tem alguma coisa nessa frase que não consegue compreender? Suspirou voltando a desviar o olhar, mordeu os lábios querendo soltar um palavrão… Expirou, não ia surtar, não ia, não ia, não ia. — É um pouco difícil sim de compreender quando já falei que não quero que me siga que me toque que fique por perto. E que não quero ser sua submissa, sua mulher, sua qualquer coisa que queira pagar. - Ele perdeu o sorriso — Acha que pode chegar aqui no meu local de trabalho dizendo que me quer e eu tenho que aceitar? Que tipo
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Nove
Naquela manhã, Mel acordou mais disposta que todos os outros dias. As coisas estavam começando a dar certo na sua vida… Ao menos em algumas formas, uma vez que já tinha um emprego, mesmo que demorasse a ganhar tudo o que fosse precisar, mas já tinha uma ideia. Saiu do apartamento com um riso no rosto, passou na padaria que Maurício gostava levando para ele seu salgado preferido. Ele poderia comer alguma coisa. Passou um tempo com o garoto que sorria e se animava todas as vezes que via a irmã, e assim que ela partia, o sorriso diminuía, mas ainda era bonito como tal. Quando deu horário, saiu do quarto encontrando a enfermeira de sempre. — Oi… Como ele passou a noite? Ele está indo bem? - Queria saber de tudo, está ciente de tudo. — Ele está bem, Mel. Reage aos remédios perfeitamente bem, mas sabe que ele não pode viver assim para sempre, certo? A cirurgia ainda é a melhor opção. – Ela concordou com a cabeça — Escutei que você conseguiu um emprego. – Apontou para o uniforme mal escon
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Dez
Seus olhos se encheram de lágrimas, mas de puro ódio. Mexendo com aquele lugar, ela perderia o emprego, e se perdesse o emprego, não tinha como cuidar do seu irmão. E se mexeu com o irmão dela, ela virava uma onça. E era isso que ele veria assim que chagasse na casa dele. Quarenta minutos depois de ônibus, ela desceu alguns quilômetros da casa dele e depois de passar por toda aquela segurança do condomínio andou rápido, porque queria chegar o mais depressa possível. Quem ele pensava que era? Ela só conseguia pensar nisso. Chegou ao jardim grande e até achou bonito ele morar no condomínio aberto, cheio de glamour, pessoas importantes talvez, as casas eram afastadas uma da outra, e tinha paz, mas a paz dele morreria. Apertou a campainha e seus olhos verdes estavam fervendo de raiva, pura raiva, só raiva. Quando a porta foi aberta ela entrou sem ser convidada ou se apresentar. Não deixou o luxo da sala a parar e subiu as escadas sem olhar pra trás, ainda lembrava-se do caminho que tinha
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