— Bom dia meu amorzinho – ela abriu a porta do quarto assustando seu irmão que quase saltou na cama de alegria. — Mel – se agitou e Mel correu para baixar seu rosto. — Estava com saudade de seus abraços. — E eu de ver seu sorriso meu amor, que saudade de você – parou o abraço e encarou o rosto do irmão. — Maurício, trouxe um café diferente pra você só porque está de volta, meu anjinho, eu sentir sua falta demais. — Eu sei, a médica falou que você não saiu daqui enquanto eu não tinha acordado – Mel confirmou com a cabeça. — Eu sei que precisava trabalhar então me desculpa por isso. - Mel apenas assentiu, não precisava pedir desculpas de nada, e estava tudo certo com seu novo trabalho. Adorava aquele lugar e agradecia todos os dias por ele. — eu vejo você como minha mãe, Mel. — É mesmo? E você me fala isso assim do nada? – Mel se emocionou quase que de repente, e abraçou o irmão. — Eu poderia sentir mais falta da mamãe se você não estivesse comigo. Então obrigada por está comigo sem
— Não parece óbvio? - Eles voltaram a se encarar — Eu quero você. Ela desviou o olhar um momento. Levi parecia sincero, tão cheio de si, sua voz era como um tom de comando e a sua mente lhe traia enquanto queria obedecer, mas seu coração a mandava ser quem realmente era, uma mulher que não aceitaria aquele tipo de trabalho nunca. Hora essa. — O que o Sr. Acabou de dizer? — Que eu quero você - Não achou que ele fosse repetir, mas se enganou — É muito difícil você entender? Tem alguma coisa nessa frase que não consegue compreender? Suspirou voltando a desviar o olhar, mordeu os lábios querendo soltar um palavrão… Expirou, não ia surtar, não ia, não ia, não ia. — É um pouco difícil sim de compreender quando já falei que não quero que me siga que me toque que fique por perto. E que não quero ser sua submissa, sua mulher, sua qualquer coisa que queira pagar. - Ele perdeu o sorriso — Acha que pode chegar aqui no meu local de trabalho dizendo que me quer e eu tenho que aceitar? Que tipo
Naquela manhã, Mel acordou mais disposta que todos os outros dias. As coisas estavam começando a dar certo na sua vida… Ao menos em algumas formas, uma vez que já tinha um emprego, mesmo que demorasse a ganhar tudo o que fosse precisar, mas já tinha uma ideia. Saiu do apartamento com um riso no rosto, passou na padaria que Maurício gostava levando para ele seu salgado preferido. Ele poderia comer alguma coisa. Passou um tempo com o garoto que sorria e se animava todas as vezes que via a irmã, e assim que ela partia, o sorriso diminuía, mas ainda era bonito como tal. Quando deu horário, saiu do quarto encontrando a enfermeira de sempre. — Oi… Como ele passou a noite? Ele está indo bem? - Queria saber de tudo, está ciente de tudo. — Ele está bem, Mel. Reage aos remédios perfeitamente bem, mas sabe que ele não pode viver assim para sempre, certo? A cirurgia ainda é a melhor opção. – Ela concordou com a cabeça — Escutei que você conseguiu um emprego. – Apontou para o uniforme mal escon
Seus olhos se encheram de lágrimas, mas de puro ódio. Mexendo com aquele lugar, ela perderia o emprego, e se perdesse o emprego, não tinha como cuidar do seu irmão. E se mexeu com o irmão dela, ela virava uma onça. E era isso que ele veria assim que chagasse na casa dele. Quarenta minutos depois de ônibus, ela desceu alguns quilômetros da casa dele e depois de passar por toda aquela segurança do condomínio andou rápido, porque queria chegar o mais depressa possível. Quem ele pensava que era? Ela só conseguia pensar nisso. Chegou ao jardim grande e até achou bonito ele morar no condomínio aberto, cheio de glamour, pessoas importantes talvez, as casas eram afastadas uma da outra, e tinha paz, mas a paz dele morreria. Apertou a campainha e seus olhos verdes estavam fervendo de raiva, pura raiva, só raiva. Quando a porta foi aberta ela entrou sem ser convidada ou se apresentar. Não deixou o luxo da sala a parar e subiu as escadas sem olhar pra trás, ainda lembrava-se do caminho que tinha
Ela ficou petrificada no lugar como já era de se esperar vindo de uma mulher como ela. Levi saiu de trás dela indo para frente, como se não tivesse a mandado fazer nada, alias nem estariam ali se ela tivesse obedecido no inicio. Levi era um homem mimado sim, acostumado a ter dinheiro, poder, bons contatos, dinheiro, poder, respeito, dinheiro... Tudo que um homem podia ter, ele tinha em dobro. As pessoas faziam o que ele queria, quando queria, mas quando ela disse não e saiu correndo, aquilo quebrou a bolha que ele vivia deixando o todo poderoso incrédulo e com força de vontade de cravar os dentes naquela boca carnuda e afiada. Como queria. Foi atrás dela porque ela fugiu e quando encontrou, levou mais patada, por isso, ela ia pagar caro por sua infantilidade e desobediência perante a um homem como ele, importante, rico, milionário, cheio de desejos e anseios. — Não vou esperar o dia todo – olhou para o relógio. — Ou a tarde toda, é só tirar a roupa. Você já fez isso antes, sabe c
— Você é virgem. Ele se afastou, mas não conseguia tirar os olhos dos dela. Estavam vivos, em alerta, olhando para ele, o esperando fazer alguma coisa, mas ele não conseguia fazer anda. Foi dando passos pra trás até bater na sua poltrona, riu de lado botando a mão na cintura. Aquilo era uma brincadeira muito boa pra ser verdade. Mas ele tinha certeza que tinha tocado no hímen, ela era virgem, aquela mulher, de vinte e poucos anos, bonita, era virgem, aquela m*****a mulher que o enfrentou o desobedeceu e ainda foi embora, o chamou de filho da puta e invadiu sua sala, era virgem. Tossiu um pouco e pegou o copo de uísque, bebendo todo o liquido. — Eu… – ela tentou dizer alguma coisa, mas ele balançou a mão mandando-a calar a boca, ela calou. — Não diga nada – deixou o copo no lugar e olhou de novo para o corpo dela, tão linda, linda demais que deixava seu corpo possuído, e seu pau dolorido, estava dormente dentro das calças que estavam apertadas. Ele queria botar pra fora e enfiar den
— Mel – seu irmão murmurou quando entrou no quarto do mesmo, ela riu animada correndo até a cama dele e abraçou o menino. — Por onde você andou?— Tive resolvendo uns problemas, meu amor, mas já terminei. – disse, ele abraçou de novo a irmã. — Sentiu minha falta?— Eu sempre sinto. Sempre senti minha irmã – ela abriu um sorriso. — Um médico veio ontem aqui comigo, ele disse que eu tenho que fazer uma operação complicada, disse que tinha recebido a solicitação, mas a confirmação não.— Não se preocupe com isso, você tem que pensar só na sua recuperação.— Eu sei que não temos mais dinheiro o suficiente – falou, Mel passou a mão no rosto dele e riu.— Eu conserto tudo, tudo bem? – se sentiu segura pela primeira vez quando disse isso para o irmão. — Eu vou cuidar de você, como prometi.— Eu te amo, irmã – a abraçou, ela devolveu o gesto.— Também te amo – a porta abriu rapidamente e a médica olhou pra Mel com um sorriso desconfiado, mas logo riu de lado abraçando a garota. — Deu tudo cer
— O que… Eu tenho que fazer no momento? – perguntou olhando também pra boca dele.— Me impressione - disse, simplesmente. Mel estreitou os olhos quando o viu se afastar, mas ainda segurar suas mãos. — Eu acho o seu rosto muito bonito, gosto da sua boca, dos seus olhos, do seu corpo, você é uma mulher muito bonita - Ela entreabriu os lábios, tinha que dizer alguma coisa? — A única coisa ridícula em você, são as suas roupas, e esse roupão?Estava bom demais para ser verdade.— O que você quer que eu faça então? - Ele voltou a sorrir a girando para analisar cada pedaço daquela mulher.— Tira o roupão, tira? – Pediu com calma a encarando.Mel o viu se afastar de uma vez e sentar no sofá, preparado para assistir qualquer movimento seu. O tesão, o desejo, tudo brilhava nos olhos dele e Mel sorriu tímida, será que tudo isso era por causa dela? — Vai… Bem devagar.Assentiu concordando, começou a desamarrar, tossiu um pouco quando o brilho de curiosidade cresceu nos olhos dele. Ainda não acred