Na manhã seguinte, levando cedo e me arrumo rápido, peço que Adrian me leve até a casa de repouso onde meu pai ficava; assim que chego aos local meus olhos se enchem de lágrimas, enxugo o rosto respirando fundo. Caminho a passos largos sentindo meu peito se apertar ao vê-lo naquela cama, há dois anos meu pai havia sofrido um acidente que o deixou “vivo” por um grande milagre, passei meses cuidando dele até ter que trabalhar; graças a Otávio eu consigo pagar os tratamentos que ele precisa, mesmo, no fundo, eu sabendo a causa. Me aproximo sentando ao seu lado e seguro suas mãos. — Papai? Sou eu! Sua abelhinha! — Limpo os olhos sentindo ele apertar minha mão. — Eu sinto sua falta, papai, do seu sorriso, do seu abraço! — Alissa? — Ouço a voz calma me chamar. — Oi Carmen! — Ela me abraça forte. — Ele teve alguma melhora? — Infelizmente não! Tudo que ele consegue é apenas apertar as mãos quando tocamos elas, sinto muito por isso! — Vou continuar com os tratamentos, eu sei que ele vai
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