Todos os capítulos do A vingança contra o CEO: Capítulo 21 - Capítulo 30
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Vinte
Victor Hugo- Deixe de ser abusada, mulher, não é como se eu fosse te ajudar a colocar a mesa. - A olho com desdém e ela devolve me olhando de cima a baixo.- Ah, vai sim, você deve conhecer como ninguém a casa de Diego, vem me mostra onde ficam as louças, não quero parecer intrometida. - Me chama mas eu continuo parado- Não quer parecer intromedita? - Rio. - Você já é. - Provoco e ela caminha até mim, me puxando pela mão. - Está indo onde, criatura?- Caçar as louças. - Diz como se fosse óbvio.- É por aqui. - Dessa vez sou eu que a puxo pela mão a guiando até a cozinha e futricamos nos armários até achar os pratos, talheres e taças que a mulher tanto procurava.- Pegue esses guardanapos de pano. - Ela aponta. - Ah, e veja se acha os anéis também. - Parece se lembrar enquanto escolhe os pratos.- Anéis? O que vamos fazer com os anéis? Só tenho um na mão. - Olho para meu dedo vendo o anel de ouro que carregava o símbolo de grão de café.- Anel para prender os guardanapos, são própri
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Vinte e um
Esther MendonçaEu havia pedido para falar com Diego em particular, afinal eu não trataria do assunto do concurso na frente de Victor Hugo. Então ele esperava até que eu conversasse com Diego para que me levasse embora para casa, conforme tínhamos combinado. Diego me guiava para outro cômodo de seu apartamento, onde pudéssemos estar a sós para então conversar.- Você parece séria.- Ele comenta quando fecha a porta, nos isolando no cômodo - Pode falar.-- Eu não vim aqui somente para ver os gatinhos, Diego.- Revelo e o vejo franzir o cenho, confuso- Então veio para quê?-- Eu realmente não queria pedir isso, mas você é o único com quem tenho uma melhor afinidade na empresa.-- O que você quer pedir, Esther? Sabe que eu te devo uma por ter me ajudado com os gatinhos, não me esqueci disso.- Ele garante e eu me sinto aliviada por ele lembrar que tem uma "dívida" comigo, embora eu não tivesse coragem de cobrá-la- Quer saber? Esqueça isso, eu até pensei em cobrar o favor, mas eu não fiz a
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Vinte e dois
Victor HugoAlguns dias depoisA madrugada estava fria e o barulho do vento era forte ao chegar nos ouvidos, coisa que indicava que uma tempestade forte estava prestes a cair, era como uma anunciação de toda a chuvarada que o decorrer dos dias nos reservava.Meu casaco me protegia bem do frio quando sai do carro e me certifiquei de não esquecer o celular dentro do veículo como quase sempre fazia. Entrei no gigantesco aeroporto e em questão de pouco tempo já me encontrava parado no lugar em que devia estar.Mas ali naquele lugar lembranças extremamente dolorosas e estranhas são trazidas em minha cabeça enquanto olho ao redor.- Adivinha quem é. - A voz bonita soa e meu sorriso logo se alarga na boca enquanto mãos pequenas tampam meus olhos. - Não sei, pela voz talvez seja uma moça bem bonita. - Sorrio. - Mas sinto em lhe informar que tenho namorada, então é melhor que pare com essas brincadeiras o quanto antes. - Escuto sua risada e no mesmo momento as mãos são tiradas dos meus olhos
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Vinte e três
Esther Mendonça - Ah, e vou marcar uma degustação para o restante da equipe, já tenho certeza da aprovação deles, mas realmente precisam provar antes também. Irei marcar na minha casa, o que acha de cozinhar lá?- Ele sugere- N-na sua casa?- Eu não podia pensar na possibilidade de colocar os meus pés na casa dele, muito menos que ele faria um convite como esses a mim- Sim, algum problema?- Arqueia a sobrancelha e não respondo de imediato, eu precisava pensar- Por mim tudo bem, na sua casa então. Só me informe o dia e o horário e estarei lá.-- Perfeito, acha que consegue se preparar pra hoje a noite?-- Hoje?!-- Eu sei que é em cima da hora mas vai ser difícil conciliar um dia que todos possam.-- Mas eu tenho que trabalhar na lanchonete e...-- Não
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Vinte e quatro
Victor Hugo  O apartamento estava inteiramente arrumado para receber todas as pessoas que iriam jantar ali naquela noite, pois além da degustação ofereceria também um jantar.Os sócios estavam animados com o novo projeto já quase pronto da fazenda, e agora ainda mais para experimentarem as iguarias que provavelmente iria compor o cardápio do lugar, por mim já estava inteiramente aprovado, mas por ter senso de democracia iria querer que cada um da minha equipe experimentasse e desse sua opinião, não que uma negativa iria mudar minha decisão.- Senhor Ferraz, a sua namorada acabou de ligar e disse que não vai poder participar por causa de dois atendimentos que surgiram de última hora, ela pediu que avisasse porque tentou te ligar e o senhor não atendeu. - Margarida fala e assinto.- Certo, ob
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Vinte e cinco
Esther MendonçaDepois do surto que tive quando Victor Hugo me tocou, ele estava agindo completamente como um idiota, além de não fazer a questão de me olhar nos olhos em momento algum depois do ocorrido. O homem fazia comentários idiotas durante o jantar, era evidente a sua irritação, mas eu também estava da mesma forma ao vê-lo agir assim. Estava em pé ao lado da mesa ouvindo os milhares de elogios que cada uma das pessoas sentadas faziam à minha comida, o que era incrível, principalmente por serem pessoas com um paladar tão refinado. Mas o meu incômodo não me permitia desfrutar desse momento, e quando vi Victor Hugo se levantar decidi que deveria ir atrás dele.- Peço a licença de vocês, vou retornar à cozinha para a finalização do próximo prato.- Minto fazendo
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Vinte e seis
Victor HugoOs trovões dava uma claridade extremamente forte dentro do quarto escuro, a tempestade que caía  lá fora estava forte e caía sem parar desde o início da noite, sendo que já era madrugada e sequer ainda havia conseguido pregar os olhos. Minha cabeça doía sem parar, ou melhor, latejava tanto que eu pressionava os dedos em meus olhos na esperança daquela dor que vinha fina parar, mas nem os remédios haviam conseguido tirá-la.Caminho até a cozinha e assim que abro a geladeira alcanço a garrafa de suco natural e me sirvo um copo do líquido fresco, assim que o termino bufo ainda irritado por estar sentindo dor e querer dormir, meus olhos pesavam demais pelo cansaço, mas o sono não vinha. Cada vez que deitava minha cabeça no travesseiro as lembranças voltavam para me assombrar, cada v
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Vinte e sete
Esther Mendonça- Te espero no RH em duas horas, senhorita Esther Mendonça.- Ele diz e sinto o meu corpo estremecer- o-o quê?-- Acho que você ouviu muito bem.- Me dá as costas e contorna a sua mesa, se sentando em sua poltrona, eu permaneço ainda imóvel no mesmo lugar sem saber o que fazer ou dizer - Já pode ir.- Ele fala após me notar paralisada ali e apenas assinto, deixando a salaEu já sabia do que se tratava, depois do meu deslize em enviar o email errado no qual eu o ofendia de todas as formas possíveis, Victor Hugo certamente não iria admitir mais isso, ele havia me dito que não iria, no jantar em sua casa. No final das comtas eu havia perdido, porque eu sabia que ele me mandaria embora e tudo estaria perdido, inclusive a minha chance de vingar Cecília.   Eu ainda estava em choque, e camin
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Vinte e oito
Victor HugoA expressão extremamente confusa, aliviada e chocada em seu rosto era impagável e eu me divertia com isso, a garota sequer se deu o trabalho de ler os papéis achando que se tratava da sua demissão e saiu assinando todas as linhas indicadas, mas agora ela não estava desempregada, mas sim empregada em uma vaga ainda melhor que sua anterior, uma vaga direta em minha equipe.- Victor Hugo. - Ela me chama assim que viro as costas e a deixo lá seguindo para o corredor em direção dos elevadores. - Quero dizer, Sr Ferraz. - Se corrige voltando a me chamar enquanto continuo minha caminhada. - O senhor pode falar comigo e parar de me ignorar? - Pede andando atrás de mim e escuto seus passos e respiração pesada. - Meu Deus, suas pernas tem quantos metros? - Reclama e para de andar e me viro para trás rapidamente vendo-a tentando recupe
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Vinte e nove
Esther MendonçaMe equilibro nos saltos altos e finos enquanto caminho pelas ruas da cidade, agora que eu faria parte da equipe pessoal de Victor Hugo precisaria estar bem vestida, então dei o meu máximo. Eu usava uma roupa mais executiva, uma camiseta social de botões preta e uma saia colada de mesma cor.   Estava a caminho da empresa, hoje seria o meu primeiro dia fora da lanchonete e trabalhando para Victor Hugo, eu mal podia esperar pro leque de oportunidades que esse emprego me daria de encontrar provas suficientes para colocá-lo na cadeia e me vingar. Senti o meu celular vibrar em meu bolso e conectei os fone de ouvido nele, atendendo a chamada de minha tia.- Bom dia, minha linda.- Ela me cumprimenta do outro lado da linha- Bom dia, tia. Estou a caminho do trabalho.-- Até quando você vai continuar nisso, Esther? Já está na
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