Esther MendonçaNo carro em que Victor Hugo me levava para casa reinava o silêncio, a sua insistência tinha sido demais depois que me viu naquele estado, na chuva. A verdade é que depois do que eu tinha ouvido em sua sala, sobre Cecília tinha acabado comigo. Eu podia imaginar como a minha irmã tida sofrido nesse tempo longe de casa, ela acreditava que Victor Hugo era o suficiente e que só isso importava, mas ela estava errada. Pelo que pude ouvir, o pai dele também a odiava, eu não duvidaria se eles tivessem planejado a morte dela juntos, já que ele fez questão de encobrir o crime do filho e garantir que ele não fosse culpado pela justiça. Sou tirada de meus devaneios quando ele freia o carro, o deixando imóvel e então percebo que havíamos chegado em minha casa. A tempestade no entando estava muito forte, se tornando extremamente perigoso dirigir em uma chuva como aquelas, eu me odiei quando me peguei fazendo um convite a Victor Hugo.- Você não pode dirigir com essa tempestade.- Digo
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