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Todos os capítulos do O outro lado de um mafioso : Capítulo 1 - Capítulo 10
49 chapters
Eu, minha mãe e minha melhor amiga.
Nascia um novo e lindo dia, calmo e ensolarado em uma das pequenas cidades da Itália.*Pordenone*, está localizada na região do Friuli Venezia Giulia. Com cerca de 50.008 habitantes.Uma cidadezinha antiga e pitoresca, onde as pessoas vivem suas rotinas diarias de sempre e quase todos se conhecem.Um lugar não tão agitado como uma cidade grande e nem tão luxuosa, mas encantadora e com o seu toque especial.Em uma casa simples, mas aconchegante, e um pouco afastada da cidade, eu me levantava animada para mais um dia.- Mas um dia de vida, que Deus me abençoou com sua infinita bondade. - espreguicei-me antes de levantar para ir ao banheiro.Já no banheiro, lavei o meu rosto, escovei os dentes e em seguida troquei o pijama por um vestido leve que estava pendurado atrás da porta.- Bem, agora nada como um belo café da manhã para começarmos mais um dia, não é? - disse a mim mesma olhando em frente ao espelho.Voltei para o quarto, arrumei minha cama e desci para a cozinha, enquanto minha m
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Melhor amiga, confidente e conselheira.
Enquanto caminhavamos até os rapazes, eu decidi contar para a Elisa sobre a ligação estranha que eu acabei ouvindo em minha casa.Afinal ela era minha melhor amiga, e a segunda pessoa que me dava bons conselhos, depois da minha mãe, é claro.- Lisa?- Fala!!- O que você acharia, se eu te dissesse que minha mãe mentiu para mim sobre o meu pai, por praticamente 18 anos?Ela parou de caminhar na hora e ficou na minha frente, me olhando espantada e confusa ao mesmo tempo.- Mentiu? Sobre o que, exatamente? - olhou-me atentamente.- Que na realidade meu pai não morreu em um acidente de carro pouco antes de eu nascer, como ela havia me dito. Na verdade ele está *Vivinho da Silva*.Comecei a passar a mão na minha nuca, tentando aliviar um pouco a tensão.- Nãooo.. isso é uma pegadinha sua, não é? - riu sarcasticamente - Porque sua mãe jamais faria isso com você, Ale.- Antes fosse, Lisa, mas não é. - disse seriamente.- Mas quando e como você descobriu isso?- Hoje, durante a faxina lá de c
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Um olhar que arrepia e intimida.
Enquanto o barman estava preparando os nossos drinks, eu vi uns dos seguranças da entrada, entregando os pacotes que os homens de terno haviam entregado a eles minutos antes para dois barmans.Eu como sempre, não consegui deixar de olhar. Foi aí que vi um dos barmans tirar um pino de dentro do pacote, abrir e jogar um pó dentro de um drink já pronto, algo que me deixou apreensiva e desconfiada, pois logo após ele entregou o drink a uma moça que estava conversando com dois homens.Eu não consegui ver os homens com quem ela estava conversando, pois eles estavam de costas para mim, mas já ela, eu vi que era uma mulher muito bonita..." Eu não posso deixar que ela beba aquele drink com uma substância estranha misturada. - comecei a sacudir o pé direito rapidamente — Eu preciso de alguma desculpa para impedir que ela beba aquilo, mas qual?— O que foi, Ale? - olhou-me atentamente.— Ah, nada, por quê? - tentei disfarça com um sorriso forçado.— Porque você só faz isso com o pé, quando você
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Ameaças, sério??
Assim que me sentei ao lado da Elisa ela já veio com seus interrogatórios para cima de mim.— O que houve ali entre vocês, Alessia?— Como assim, o que houve entre nós? - senti- me um pouco apreensiva — Não houve nada.— Você vai mesmo querer me enganar que não houve nada? - olhou-me atentamente — Porque eu vi o jeito que você ficou perto dele, nas duas vezes que ele aproximou-se de você, e também vi o jeito como ele te ficou te olhando enquanto você caminhava até aqui.— Jeito? - ri um pouco sem graça, alisando a nuca — Que jeito?? - indaguei curiosa, mas não para saber sobre o jeito que eu havia ficado perto dele, e sim o jeito como ele me olhou ,quando eu não estava olhando para ele.— Bem, eu vou começar por você. - apontou o dedo indicador para mim e em seguida o levou até o queixo — Você ficou como se um jato de adrenalina estivesse sido injetado em seu sangue. — Adrenalina?— Sim. - explicou-me — Pela expressão do seu corpo naquele momento, qualquer um podia dizer que o seu co
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Conhecendo o irmão menos arrogante, e um beijo marcante.
Ao parar de caminhar e olhar para trás, vi o companheiro de Alonzo vindo em minha direção.— O que você faz aqui fora?— Acho que o mesmo que você. Tomando um pouco de ar.— Ah, claro. - fingi acreditar — E outra pergunta, como sabe o meu sobrenome? - indaguei surpresa.— Sei bem mais sobre você do que você imagina, Alessia.— Eh, mesmo? Humm.. - o olhei curiosa — E o que você sabe sobre mim, que eu mesmo não sei? - disse sarcasticamente e duvidosa mente.— Bom, primeiro que eu sei que o seu pai é o famoso mafioso *Matteo Detrano*. Só não sei se você já sabe. - olhou-me como se estivesse tentando adivinhar a resposta pelo meu olhar.Ao ouvir esse nome eu congelei na hora..." Ele realmente sabe sobre o meu pai, mas como?— Você conhece o meu pai?— Não tão bem como a sua mãe, mas sim, eu o conheço.— Será que você poderia me dizer algo sobre ele? - perguntei gentilmente.— Claro, porque não. - sorriu para mim — Vamos nos sentar ali, e eu te conto algumas coisas sobre ele.— Ok. - acei
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Festa na mansão, lobo mau a espreita.
- Aqui Alessia. - esticou a mão com um cartão de visita - Ele disse que é só mostrar pro segurança no portão e já liberaram a nossa entrada.- Ok.Peguei o cartão da mão da Anna Rosa e ao olhar vi que estava escrito apenas *A. De Luca* e o endereço.Coloquei o endereço no GPS do meu celular, liguei a Van e segui para a tal festa enquanto todos riam, zoavam e bebiam ainda mais.Só espero não estar cometendo um erro, levando eles a essa tal festa ao invés de levá-los para casa. Afinal eles já estão para lá de baguida.Depois de alguns minutos rodando com a Van, finalmente chegamos em frente à casa onde estava tendo a festa.Eu fiquei de queixo caído quando vi o tamanho da casa, e ao mesmo tempo surpresa e espantada, pois já haviam falado algumas coisas sobre essa tal mansão e o dono dela, para nós.Tanto que nós nunca nos atrevemos a chegar tão perto dela.- Pessoal vocês tem certeza que esse é mesmo o endereço da festa? - questionei duvidosa mente - Porque vocês já ouviram o que dizem
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Noite conturbada, ligação inesperada.
- Eu já respondi a sua pergunta, Alonzo. Agora será que você poderia me dar a roupa para eu vestir, por favor? - disse acalhada, franzindo as sobrancelhas e paralisada de frente a ele.Ele se levantou, passou por mim, alisando rapidamente os meus cabelos, foi em direção a porta, e eu o ouvi tirando a chave da fechadura. Algo que me deixando ainda mais nervosa e preocupada.Fechei meus olhos ao sentir seus olhos percorrer por todo o meu corpo atrás de mim, e um calafrio ao ouvir seus passos se aproximando de mim novamente.- Eu juro que queria deixá- la ir Alessia, mas.. - colocou suas mãos em meus ombros e desceu vagarosamente sobre os meus braços fazendo- me se arrepiar inteira, e ao chegar em minhas mãos, ele entrelaçou as mãos dele com as minhas -.. eu a quero, e não vou conseguir deixar que você saia daqui sem que eu tenha experimentado pelo menos o sabor do seu mel.Meu coração disparou ainda mais, parecendo querer sair para fora do meu peito, minha respiração começou a ficar mui
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A melhor conversar que já tive com a minha mãe.
Eu detestava quando alguém desligava o telefone na minha cara, deixando- me totalmente sem resposta.— Ele tá achando o que, que eu vou parar de viver e fazer tudo que eu sempre fiz, por medo de suas ameaças?! Ah, me poupe né. - bufei colocando o telefone de volta no gancho.— Filha, quem era no telefone? - perguntou apreensiva e curiosa ao mesmo tempo.Ao ouvir a voz dela, virei-me rapidamente.— Ahm, mãe?! - olhei surpresa.— Porque você estava falando toda estressada ao telefone? - Indagou — Quem era a essa hora?Confesso que fiquei um pouco preocupada com o que ela havia ou não escutado, mas eu achei melhor não perguntar.— Ah, só um cara idiota que eu conheci, que não para de me infernizar. - tentei ser convincente — E que para piorar, descobriu o número do telefone aqui de casa.— Ah, claro. - olhou-me um pouco descrente — E o que ele queria com você, que a deixou assim.. tão estressada?— Ele quer que eu vá a uma festa na casa dele e eu disse várias vezes que não, mas ele parec
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O que você me aconselha??
Depois de alguns minutos de descanso, me levantei, fui até a porta e bati várias vezes, mas infelizmente ninguém atendeu.- Com certeza ela ainda esta dormindo, afinal ela sempre é de acordar tarde. - disse a mim mesmo enquanto caminhava até a porta dos fundos - E conhecendo o irmão dela como eu também conheço, com certeza ele também está dormindo, ainda mais depois de uma noite inteira de festa e bebedeirua.A Elisa morava apenas com seu irmão Fabrizio, já que seus pais haviam morrido em um trágico acidente de carro, a mais ou menos de 5 anos atrás.Chegando na porta dos fundos, eu abri e já entrei, pois eu já sabia que ela sempre a deixava encostada.- Queria eu, ter a coragem que a Elisa tem. - suspirei fundo - Deixar a porta apenas encostada, não é para qualquer um.Assim que entrei, subi direto para o quarto dela e a encontrei dormindo, como eu já sabia que a encontraria..." Eu não queria ter que acordá- la, mas fazer o que, eu preciso muito falar com ela. Preciso desabafar com
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Estou sendo sequestrada??
— O duro é que eu também não sei amiga. - olhou me aflita — Ainda mais porque não sabemos nada sobre ele, não sabemos nem do que ele realmente é capaz.— Mas você acha que ele realmente terá coragem de cumprir suas ameaças? - indaguei preocupada.— Bom, eu queria te dizer que não, mas infelizmente eu tenho certeza que sim. Ainda mais por tudo que me disseram sobre ele naquela festa.— E o que, mais ou menos, te disseram sobre ele?— Me disseram que ele é muito frio. Ele não é o tipo de cara que demonstra sentimentos por ninguém. - passou a mão na nuca — Se ele tiver que torturar alguém para tirar alguma informação, ele tortura, sem dó nem piedade. Se ele tiver que matar alguém, ele mata, sem nem piscar os olhos.Cada coisa que ela me dizia sobre ele, me deixava cada vez pior e cada vez mais preocupada com a minha mãe, pois ela estava sozinha em casa.Eu coloquei os dois cotovelos em cima da mesa e encostei minha testa nas minhas mãos.— A única coisa que eu fiz foi comentar com o irmã
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