Andrew Becker, o usurpador, abriu e fechou à porta às onze da noite, ainda quando Petrus Ritter, seu tio, estava assistindo algo aleatório na tevê.— Chegou cedo, em? Que houve? — quis logo saber.— Nada demais, à festa só não me parecia agradável.— Sei. — ele disse correndo os dedos pelos cabelos cãs. — Venha, senta um pouco.Andrew obedeceu nitidamente, sem contrariá-lo. Ao lado do tio, veio o primeiro indício de amabilidade surgindo nos lábios, uma satisfação ou prenúncio acerca de muitos problemas resolvidos.— Acabei de receber à informação de que seu irmão, foi transferido. — um alívio para Ritter, mas um desgosto para Andrew. — Por mais difícil que foi tomar esta decisão, eu sei o quanto ela nos manterá intocáveis.— Também sei disso. — asseverou o loiro, prontamente. — E os papéis, cadê?— Ah, o meu advogado vai levar amanhã cedo até a Mallmann. Como não vou estar, ele entregará a você, Andrew. — discorreu Petrus, desligando a televisão. — Ora, por favor, não esqueça de traze
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