O cantarolar dos pássaros invadia cada canto da cabana do Gonzalez, aumentando a felicidade de Joana, acompanhando baixinho a sinfonia da manhã. Um sorriso apaixonado irradiou por seu rosto, assim como uma coloração suave o fez em suas bochechas ao relembrar a noite anterior e como foi maravilhoso acordar ao lado de Maximiliano sem a barreira da dúvida. Como de costume acordou cedo e, com alegria impregnada em sua pele, aproveitou que o ele não despertou para apreciar sua beleza, os lábios que devastavam seu corpo e alma, os macios fios escuros espalhados no travesseiro, à pele cálida em contato com a sua. Sem se atrever a toca-lo, por medo de desperta-lo, levantou com cuidado e se arrumou, evitando qualquer mínimo ruído para não o incomodar, antes de se encaminhar para fora do quarto. Na pequena cozinha, preparava o café manhã deles, com poucos itens porque os armários e a geladeira estavam quase vazios. Com tanto tempo no mar e os dias em Recanto Dourado, a falta de mantimentos e
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