Ao descer do jipe, deixando Maximiliano carregar a cesta, Joana envolveu a mão dele com a sua, conduzindo-o até o galpão em que foi levada na visita que fez ao colono ferido. Com seus dedos envolvidos pela mão macia e pequena de Joana, Maximiliano se deixou levar pela área dos colonos, reparando superficialmente nos peões observando-os passar com curiosidade e receio. Focou nas construções degradadas pelo tempo, com portas improvisadas, nas poucas mulheres no local, com idade acima dos cinquenta e aparência cansada, nas crianças com barriga inchada e roupas puídas. A diferença do tempo que passeou ali com Nicolas era gritante. Lembrava-se de casas bem cuidadas, homens saudando com alegria, mulheres de várias idades e crianças brincando, correndo, todos felizes. A felicidade morreu com o antigo patrão. Declínio e pobreza estavam em seu lugar apesar da fortuna acumulada e das terras que os Orleans obtiveram sugando a vitalidade daquelas pessoas. Olhou para Joana, que não parecia perce
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