Juntando-se a Maximiliano para fazer compras para casa, depois de colocar tudo no jipe, Joana permaneceu com um sorriso amplo e o braço entrelaçado ao dele, aproveitando o fim de tarde para passearem pela praça da cidade. Com a mão dele acariciando de leve a sua, Joana sentia-se nas nuvens, mal conseguindo parar de olhar abobalhada para o homem ao seu lado, apreciando a forma como os fios negros se revoltavam contra o vento, deliciando-se com a carícia suave no dorso de sua mão. Tão lindo, tão viril, tão seu. Em poucas horas Maximiliano mostrou-se uma miríade de surpresas. Podia jurar, pela forma que ele a estreitava um pouco mais contra si, que seu noivo não gostava da maioria das pessoas que pararam para cumprimenta-los, mesmo assim foi cortês. Não chegava a sorrir ou falar amenidades, como era o esperado pelas pessoas que os abordava, mas trocou algumas palavras com cada uma delas e até fingiu interesse no que diziam antes de pedir licença para continuarem a andar. De sua parte,
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