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Todos os capítulos do CEO - CAMINHOS CRUZADOS: Capítulo 1 - Capítulo 10
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PRÓLOGO
PRÓLOGO Amarildo narrandoFaz quase 15 anos que eu abri a minha empresa e era Ceo na Strade Incrociate Ltda, foi uma forma de investir a herança que eu ganhei quando meu pai faleceu. Eu e meu irmão a gente era sócios, Vitor Hugo, ele foi abandonado pelos seus pais em nossa fazenda e meus pais o pegaram para criar.Além de ser Ceo na empresa, desde a morte do meu pai eu sou seu herdeiro legitimo da nossa linhagem, responsável por preservar nosso maior segredo, um acordo feito entre dois sobrenomes no passado. Um segredo que se for revelado é capaz de mudar muita coisa, até mesmo o rumo da minha empresa e a vida de quem está ao meu lado e trabalha nela. Um segredo que meu pai preservou durante 20 anos da sua vida e que eu preservava há 15 anos e que se dependesse de mim, ele jamais seria revelado por e para ninguém.Apenas membros
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ADRIELE NARRANDO Coloco em cima da cama a máscara junto do vestido que eu iria usar na festa da empresa essa noite, eu estava bem insegura em ir, até porque ainda nem tinha começado na empresa e não conhecia ninguém. Eu sei que eu era insegura de mais com as pessoas e para os lugares que eu iria frequentar, mas eu já fui muito machucada e julgada pelas pessoas. Eu era uma pessoa fora do padrão da sociedade, aquele padrão que exigiam das mulheres e quem não tivesse era descartado que nem lixo, até pior. Era assim que eu me senti por muitos anos e agora tentava mudar esse sentimento dentro de mim. E eu demorei exatamente 15 anos para começar a me amar um pouco mais e nesses 15 anos eu passei por tanta coisa, por tantos julgamentos, tantas vezes que eu chorei embaixo do chuveiro, tantas vezes que eu engoli o choro na frente das pessoas. Eu fui julgada pela minha mãe, minha família, meus amigos, por aqueles que eu confiava, eu fui desmerecida e desvalorizada e a
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CAPÍTULO 2 Amarildo NarrandoEu olho de longe aquela mulher com a máscara dourada em seu rosto, um vestido preto com brilho, um decote em seus seios e o batom vermelho em sua boca, e fico pensando que ousadia em falar dos meus convidados da aquela forma.- Vitor – eu chamo ele e ele se aproxima de mim.- O que foi? – ele pergunta.- Você conhece aquela mulher? – eu pergunto.- Difícil saber quem é, ela está de máscara – ele fala me olhando. – Por acaso posso saber o interesse? Quer levar ela para sua casa? – ele diz rindo.Paola se aproxima de nós, bem na hora que eu iria responder Victor.- Olá – ela fala.- Me reconheceu? – eu falo brincando para ela.-Eu te reconheceria de qualquer forma meu amor – ela fala sorrindo.-Não sou mais seu amor &nda
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CAPÍTULO 3       ADRIELE NARRANDOEu sempre soube que ele era um homem genial, até porque se não fosse, ele não teria tantas empresas espalhadas pelo mundo, mas hoje ele tinha calado a boca de quem duvidava ainda dele, a jogada de marketing dele tinha sido perfeita, jogou na mídia através do seu tio um segredo e sustentou ele até o dia do evento e promoveu em cima de toda a mídia um novo projeto dele, era de tirar o chapéu e aplaudir de pé.Eu conseguia ver ele me olhando a maioria do tempo, várias vezes fugi do seu olhar, até porque eu vou ser sua secretária e irei começar daqui dois dias, não poderia já começar a trabalhar sendo vista pelos meus colegas de trabalho como oferecida por está o tempo todo conversando com o chef.Meu celular começa a tocar, mas n&
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AMARILDO NARRANDO-Espera Carolina – eu grito quando vejo que estou com a sua máscara na mão – Carolina – eu grito mais uma vez e ela se vira e me olha de lado, eu vejo seu perfil, seus olhos e seus traços do nariz e o canto da boca, mas a luz na frente do salão estava apagada e a noite estava escura. Ela entra dentro do carro e quando vou correndo, o carro anda. Eu paro no meio da rua e encaro aquele carro se distanciando e olho para a máscara em minha mão. Eu não conseguia assimilar a voz de Carolina na minha cabeça, já que o som estava alto tanto lá dentro como aqui fora, as luzes lá dentro também eram mais escuras, era difícil eu a reconhecer sem que ela me dissesse quem ela era, porque além de tudo, ainda tinha a bebida na cabeça, mas o seu beijo eu reconheceria se eu á beijasse sem saber quem ela era.- Amarildo – Vitor
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CAPÍTULO 5ADRIELE NARRANDO- Você não me disse como foi o evento – Jamaique pergunta.- Foi normal – eu respondo para ela.-Normal em que sentido? – ela pergunta – porque você está em todos os lugares.- Eu ? – eu pergunto apavorada.- Você mascarada – ela fala me mostrando em seu celular – Você só se envolveu com o seu chef – ela fala rindo – e ainda na terapia vem me falar que falta autoconfiança?- Mas falta, você acha que ele sabe quem eu sou? – eu falo me sentando na cadeira e ela me encara ainda sem acreditar – Ele se aproximou de mim, me procurou o tempo todo pela festa e eu fugia dele, mas – eu suspiro – aceitei dançar com ele, a conversa fluiu e a gente se beijou mais de uma vez – ela balança a cabeça rindo.- E agora
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CAPÍTULO 6AMARILDO NARRANDO- Nenhuma Carolina foi convidada para o evento – Vitor Hugo fala me olhando.-Impossível – eu falo para ele – Impossível, ela me disse com todas as letras que o seu nome era Carolina, olha de novo na lista – eu ordeno.-Pode ver você mesmo – ele fala me entregando três listas frente e verso com nomes de convidados e eu olho todos com muita atenção. – Encontrou alguma Carolina? – ele pergunta irônico e eu o encaro.-Não – eu falo – Mas alguém deve conhecer ela naquela festa, ela foi convidada e não está na lista? Foi levada por alguém. Cadê as câmeras de segurança da frente do salão do evento?- Queimaram – ele fala – não estava funcionando ontem à noite.- Ah – eu digo ir&ocir
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Capítulo 7Adriele narrandoEu não estou acreditando que eu ainda estou sendo falada por todo lugar, ainda bem que a máscara que eu usei escondia bem o meu rosto e que era difícil alguém me reconhecer nessas fotos e em nenhum momento eu circulei sem máscara por aquela festa.Eu desço do Uber e encaro o prédio da empresa, eu respiro fundo e tomo coragem para entrar, eu olho para todas aquelas mulheres que entravam e saiam todas arrumadas e no salto 15 e me sinto inferior á elas. Quando eu era mais nova eu me arrumava muito para ir até na padaria ao lado de casa, minha mãe me cobrava tanto que eu deveria ser vaidosa, cuidar de mim e quando eu tinha 18 anos e tive uma rejeição por parte do meu pai, eu me senti mal, me senti inferior e senti que não era capaz de ser amada, então eu me fechei em um mundo só meu. Durante qua
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AMARILDO NARRANDO- Não é possível que você está procurando essa mulher – Paola fala.- Você ainda quer falar sobre ela? – eu pergunto.– Amarildo quero te apresentar a sua nova secretaria – Vitor Hugo fala entrando na minha sala, estou com a cadeira virada para á parede.-Por que não saímos? – ela pergunta no celular e eu viro a cadeira olhando para a minha mesa.-Ok, eu ligo para você mais tarde Paola – eu falo desligando o celular e levando o meu olhar para ela. Eu olho para aquela mulher que me encara com os seus olhos castanho que combina com a cor dos seus cabelos, seus cabelos era um pouco abaixo dos seus ombros.-Essa é a Adriele á sua nova secretaria, ela veio da Alemanha da sede que fechou lá – Vitor Hugo fala. Eu me levanto da cadeira e ando em sua direção
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CAPÍTULO 9Adriele narrandoEu respiro fundo e aliviada quando Vitor Hugo entra de volta no escritório dele, eu tenho certeza de que ele não tinha me reconhecido ou fingiu muito bem.Eu olho para aquela sala e abro um sorriso, eu ainda não tinha entendido se eu gostava ou não de novos desafios porque eu me sentia desesperada e ao mesmo tempo ansiosa para começar uma nova etapa na minha vida.- Adriele – Vitor Hugo fala saindo da sua sala – emita o comunicado de luto para todas as empresas.- Em nome do tio de vocês? – eu pergunto.- Isso mesmo – ele fala. – Amarildo pediu que você ligue para á casa dele e peça para providenciar um traje todo preto para o enterro que vai acontecer hoje á tarde.- Claro, vou fazer isso agora mesmo. Quer que já faça a encomenda da coroa de flores em nome
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