Eliza chegou ao toalete em frangalhos — não tanto pela pressão psicológica de Giulietta e Beatrice, mas, sim, por imaginar que a menos de algumas horas, Beatrice estaria desfrutando da companhia de Giulio. Eliza sabia que era loucura ficar se martirizando por alguém que não estava nem aí para ela, mas, seu coração sonhador, infelizmente, ainda não compreendeu que Giulio era um sonho impossível e que, insistir em levar adiante aquela loucura, só traria sofrimento e dor para ela. Eliza queria poder controlar suas emoções, mas o que poderia fazer, se seu coração ainda não sentiu que foi espezinhado o suficiente para aprender a não criar expectativas em vão?Recriminando-se pela sua total falta de controle sobre seus sentimentos, ela se debruçou na porta do banheiro e para sua surpresa, Giulio estava a sua espera. Isso deu a ela a certeza que ele ouviu o seu diálogo com Giulietta. Pior do que encontrá-lo naquele lugar pouco convidativo, foi ter que lutar para controlar o desejo de não se
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