Como de costume, Eliza acordou cedo, contudo, havia algo de diferente naquela manhã, não era somente a mudança de estação e a brisa levemente fria que entrava pela fresta da janela, mas sim por seus sentimentos. Ela estava sentindo-se um caco, um pedaço da destruição feita por um único homem italiano. Sua lataria não poderia ser polida tão cedo, ainda faltava concerto em seu coração. Porém, seus sonhos apaixonados tornaram-se um calabouço de memórias que a acorrentada dia e noite. Eliza gritava por socorro, mas quem abriria o caminho para sua alma? Ou lhe entregaria a chave de seu coração? Quem de vós teria coragem?Apesar do dia parecer lindo como as folhas caídas do sol de outono e convidativo para uma caminhada matinal, ela não possuía ânimo algum. A única coisa que queria era ficar enfurnada pelo resto do dia, em seu quarto, trancada a sete chaves — esquecida da vida lá fora, principalmente, de Giulio Vallone. A tentação de ficar trancafiada o domingo todo em seu aposento era des
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