Saíram do hospital em direção ao ponto de ônibus de volta para casa, em silêncio, elas pareciam que estavam indo ao velório de um parente próximo. Mara estava chocada, não acreditava; o circular passava rua por rua, praça por praça, cada vez se aproximando mais de casa. Por um lado, Mara estava alegre, desejava muito ver Alfredo. Depois de uma viagem longa chegaram, já estava entardecendo, a terra deixava escapar os últimos raios solares vermelhos alaranjados no poente, semelhante a um animal feroz que vai engolindo um pássaro e ficam faltando apenas as últimas penas das asas.Elas entraram em casa, Mara foi direto ao seu quarto, ela não sentia fome; além do mais, teriam que conversar com seu pai, o que não era tarefa fácil. Ela preferiu deixar para sua mãe, que tinha um jeitinho especial para essa
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