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Todos os capítulos do Sírius O Surgimento: Capítulo 1 - Capítulo 10
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Agradecimentos
Como escriotor e amigo, de cada uma das pessoas que me ajudaram. Eu João Lopes quero agradecer a cada um de vocês, espero que gostem.Quero agradecer a cada pessoa que me motivou e que desmotivou, a todos que acreditaram no meu sonho e seguiram a estrela... Desde já, quero agradecer infinitamente à minha amada tia Maria Luiza Lopes Assis, à minha mulher e melhor amiga Maria Alice Paraná, aos meus amigos Anderson Santana Souza e Danielle Menacho. Além disso, quero, é claro, agradecer ao meu irmão, Guilherme Santana Lopes. Obrigado a todos os outros que participaram desta jornada, desejando o bem ou o mal. 
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Capítulo 1 Nascimento
O imperador é o noivo Lucius, o qual chegava cordialmente em seu palácio de pedras brancas, delicadas como a neve, acompanhadas por detalhes de ouro brilhante e grandes rosas de fogo com pétalas em chamas, acompanhando a decoração por todo o ambiente. Estava ele vestindo uma camisa de mangas longas vermelhas e folgadas, alinhada com ouro e uma grande águia cor de sangue estampada em seu coração, acompanhada de uma calça listrada com diferentes tons de vermelho e sapatos sociais de cor vinho.Seu cabelo loiro penteado para trás, sua pele esbranquiçada, seu nariz pontudo e um grande sorriso em seu rosto completavam todo o perfil.Naquele momento, ele caminhava em direção ao altar, à espera de sua noiva, Catarine, que não demorou.Logo após, chegava uma carruagem branca puxada por bois vaquins. Eram eles as famosas criaturas prateadas, com chifres de ouro
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Capítulo 2 Família Snake
Os anos se passavam e o príncipe Sírius crescia forte e saudável, um bebê fofo e adorável para todos do reino Snake. Com cabelos negros, espetados como de seu pai e olhos verdes-esmeralda da sua mãe, aprendia a andar e falar rapidamente com sua família. O dia estava ensolarado e bonito, os pássaros cantavam, enquanto sobrevoavam o reino, as pessoas comercializavam suas mercadorias tranquilamente e os soldados caminhavam calmamente pelas ruas. Era um belo dia para se divertir, entretanto, a família Snake estava em seu palácio acomodada confortavelmente, Niro e Beatrice estavam rabiscando seus cadernos com anotações literárias, enquanto Sírius aprendia a escrever com sua mãe Belatriz.– S... I... – Soletrava Belatriz cautelosamente para Sírius.Após Belatriz ajudar seu filho mais novo escrever seu nome pela primeira vez, e
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Capítulo 3 Luz e trevas
Cornélio reunia seus três filhos, que ajeitavam-se, enquanto sentavam no chão, formando um semicírculo. – Vocês sabem como foi criado o nosso universo? – Perguntava Cornélio para seus filhos. Niro bocejava baixinho e falava com sua voz de sono em seguida. – Pelos deuses, papai. – Também, mas foi devido às pedras universais que tudo começou. – Respondia Beatriz com deboche em sua voz. – Eu pensava que apenas os deuses o teriam criado. – Respondia Sírius enquanto levantava sua sobrancelha. – Acalmem-se, crianças, eu vou explicar tudo para vocês. – Falava Cornélio lentamente, com um sorriso no rosto. Sírius ficava curioso com a história e se interessava, prestando atenção em cada detalhe que seu pai falava para ele e seus irmãos.   *******   Neste momento, Cornélio se ajeitava, dobrava suas pernas, estalava seus dedos e olhava fixamente para cada um
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Capítulo 4 Dia de caça
A manhã estava nublada fria e úmida devido à chuva da noite anterior, mas, como prometido, o rei Cornélio começava a treinar Sírius com seu arco e flecha. Ao fundo do palácio, encontrava-se pai e filho em um momento familiar e amoroso.  Alguns alvos em verde à frente de Sírius e dois alforjes lotados de flechas ao seu lado.   – Afaste mais as pernas, Sírius, tente achar o ponto de equilíbrio do seu corpo. – Falava Cornélio, enquanto batia com a ponta de uma flecha entre as pernas do seu filho. Sírius abria mais suas pernas, ficando o mais justo e firme possível, segurava grosseiramente o seu arco e acoplava a flecha na corda, puxando-o ao máximo. – Não é força, Sírius, é dedicação. – Falava Cornélio, enquanto ajeitava o braço do seu filho delicadamente e reduzia o puxe da corda. Rapidamente, Sírius soltava a corda e a flecha voava disparadamente em direção ao alvo, mas ela caía no chão a poucos metros do disparo, como um saco
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Capítulo 5 O reino Snake
16 anos depois   O tempo estava nublado, com grande probabilidade de chuva. A atmosfera tenebrosa com o seu ar gélido e a brisa dos ventos ecoavam sobre as madeiras das muitas casas do reino Snake. No centro da vila, encontrava-se o tal palácio, feito de madeira real e couro de diversos animais ferozes. Sírius encontrava-se deitado em sua cama de palha e madeira, aparentemente muito aconchegante e agradável para o clima, espreguiçando-se e bocejando alto o suficiente ao ponto de acordar todo o palácio: – Pá! Pá! Pá! – Ecoava o estrondo por todo o ambiente. O som estridente levava a crer que, naquele momento, alguém tentava arrombar a porta, dando diversas marteladas. Sírius logo pulava de sua cama, acordando completamente assustado.   – Quem está aí? – Perguntava Sírius em alto e bom som, enquanto corria aos tropeços em direção à porta principal. – Somos soldados do império da Águia Vermelha, abra a porta ou
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Capítulo 6 Floresta das cobras
Sírius entrava na floresta das cobras com os olhos serrilhados, mãos e braços abertos como se esperasse um ataque a qualquer momento; ouvidos apurados, demonstrando total atenção a cada ruído que a floresta reproduzia a sua volta. Os sons dos ventos entre as árvores ricocheteando entre os galhos e folhas, ruídos de animais e monstros nas profundezas, mas nada aparentava estar próximo o suficiente para atacá-lo de surpresa, talvez por isso ele se recusasse a pegar seu arco, dando apenas passos curtos, aprofundando-se cada vez mais na floresta. – Psixim! – Ecoava nas árvores próximas de Sírius. Nesse momento, vultos negros como fantasmas passavam entre as árvores rapidamente e Sírius tentava acompanha-los com os seus olhos. – Psixim! – Novamente rosnava o som amedrontador ao redor do príncipe. No escuro da floresta devido às grandes árvores a sua volta e às folhas escondendo o céu nublado, os olhos verdes-esmeraldas de Sírius brilhavam fortemente, suas
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Capítulo 7 Prisão de Bacu
Era um dia claro, poucas nuvens no céu, os pássaros cantarolavam, o ar ainda permanecia gelado, mas com um clima bem mais agradável. Entretanto, o clima sendo ensolarado ou não, a vida de um prisioneiro de Bacu nunca seria agradável.   O príncipe Sírius se encontrava em uma pequena cela de aço, deitado em seu interior, cercado pelas grades de aço, com a face no chão de madeira, sem sua capa e roupa de couro, com o seu peito à mostra, apenas com uma pequena massa de panos amarrados as suas costas – a qual escondia o corte da espada, enquanto era arrastado, por duas criaturas horripilantes, com suas cabeças emanando uma chama avermelhada, e um cavaleiro sobre cada animal. Eles subiam uma grande montanha de cascalhos e pedras, a carruagem trepidava e sacolejava todo o momento que passava por cima de qualquer pedra a sua frente. – Pum! – Ecoava o som da cabeça de Sírius, batendo com força contra o chão de madeira da jaula. Em seguida, ele abria seus
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Capítulo 8 Sangue e suor
Os dias se passavam lentamente na prisão de Bacu. Em sua cela, Sírius permanecia deitado sobre sua cama dia e noite, levantando-se apenas para suas necessidades e para depositar a cuia na portinha de sua prisão, em busca de coletar as duas refeições diárias. – sopas que variavam de sabores com o tempo, às vezes era de abóbora, outra de batata, de carne, aleatoriamente ao passar do tempo.   Quando ele completou uma semana em confinamento, a sua cela se abriu pela primeira vez e três homens entraram, olhando–o, mas ele permanecia imóvel, deitado, apenas observando com ar de desprezo. Um deles usava uma roupa branca com um símbolo da Águia Vermelha no ombro e os outros dois eram soldados com as tradicionais armaduras do império, sendo, um deles, Carmel.   – Pelo visto, você já está bem melhor, rei Sírius. – Falava o senhor com um leve sorriso. Eu vim para observar o seu corte. – Completava o homem de roupa branca. – Rei? Me
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Capítulo 9 A revolta
Era mais uma noite para Sírius na prisão de Bacu, mas, para o mundo, aquela era noite de Ano Novo. Os quatros reinos e o império estavam em festas, aos fogos de artifícios, com muita comida e bebida para os nobres e mais algumas migalhas para os plebeus se animarem.   Sírius estava sentado em sua cama, esfregando suas mãos, com o olhar pensativo para o chão de pedras ásperas. – Vai fazer dez anos que estou aqui, dez ou onze anos, mas acho que é na faixa de dez. – Falava Sírius, para si mesmo. – Hoje Tom entrará aqui bêbado, como todos os anos e essa é a minha chance de escapar. – Completava o Snake. Sírius se levantava da cama e amarrava seus cabelos, como um coque feminino e se posicionava ao lado da cela com o seu balde de madeira cheio de dejetos.   – Pow! Pow! Pow! – Ecoavam os fogos de artifícios no lado de fora da prisão de Bacu. Ele suava frio, mas permanecia firme em sua posição. De repente, a cela abr
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