“Gabriel, não é isso.” Riu, sem jeito. “Você é jovem, é solteiro. Não juridicamente, mas nós sabemos que você é... Que nós somos... Solteiros.” Respirou fundo. “É normal você querer ficar com alguém e, como sou eu que estou aqui, agora, com você, pintou esse clima entre a gente. Mas é só isso e depois... Depois as coisas simplesmente vão ficar estranhas, então é melhor a gente nem fazer isso, tá?”Ele apenas olhou para ela, frustrado, e se levantou.“Aonde você vai?” Era ela quem estava irritada, agora.“Embora.”“Vai me deixar aqui?” Se era possível ficar mais indignada, ela estava.“Você pode vir, se quiser.” Ele disse, indiferente, e ela bufou, levantando também.Os dois não trocaram mais uma palavra essa noite, nem no táxi, nem no elevador do hotel, nem no quarto que dividiam. E foi assim que chegaram àquele momento, em que sua lua de mel chegava ao fim, sem lua alguma brilhando, pois uma chuva torrencial começara a cair logo depois de terem ambos adentrado o h
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