Mesmo que não trouxesse boas energias para seu dia, Amélia amava admirar Jade cantando, era como observar os anjos cantando no céu, com belas nuvens branquinhas e um lindo céu azul, límpido e vivo. A forma como seus lábios dançavam a cada nota proferida, o balançar suave de seus quadris desejosos ao avançar da música, o agraciar de seus cabelos sedosos a cada movimento dado em sua dança particular, o verdadeiro paraíso. Ela adorava tudo aquilo, era, definitivamente, um dos melhores momentos da sua vida. Jade era como uma obra de arte viva, a autêntica Monalisa, tão bela quanto os quadros de Vincent Van Gogh, de Pablo Picasso ou Leonardo da Vinci. Era a sua própria Adele Bloch-Bauer ou Suzanne Valadon. Era sua verdadeira musa, sua bela arte. Uma explosão de cores e sentimento
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