Após alguns segundos, Amélia recobrou seus sentidos, acordando verdadeiramente Correu seus olhos ao seu redor, percebendo o local onde se encontrava, no camarim do clube, destinado apenas para os lutadores. Não houve um grande deslocamento, mas, mesmo assim, o seu corpo doeu, reclamando pelo esforço. Conseguiu sentir a força de cada soco espalhada pela sua pele, como pequenas agulhas profundas, estava tão pesada quanto uma rocha. Os lábios machucados ardiam, o gosto metálico do sangue estava presente em sua boca, trazendo uma sensação ruim para si. Tinha certeza de que seus olhos estavam inchados, assim como todos os músculos do seu corpo, completamente feridos e sensíveis. Com atenção, ouviu vozes ao fundo, entretanto não pôde distinguir quem eram seus respectivos donos, o seu ouvido também doía, talvez tivesse afetado sua audição. O branco do teto ainda inc
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