“FT”, 13 de janeiro, terça-feira. Sem perder tempo, saltou sobre os cadáveres e percorreu o largo corredor. Entrou no quarto da direita, cuja porta estava aberta. Viu a cama de casal desarrumada. Dois criados-mudos. O imenso guarda-roupa. Na parede uma televisão de trinta e duas polegadas e um aparelho DVD. Um filme pornô na tela. Imagem congelada. → Ora, ora → murmurou, surpreso. Sobre um dos criados-mudos, viu uma garrafa de champanhe dentro de uma jarra com gelo, as duas taças, um prato com queijo cortado em cubos, uma caixa de palitos e uma faca de cozinha. Estava com sede, mas decidiu não beber o champanhe. Abriu o guarda-roupa. Viu as roupas do sujeito. As roupas da morena. Uma carteira de couro. C
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