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INTRODUÇÃO
                                                            JODERYMA TORRES                                                                    A VINGANÇA                                                                           DO                                              &n
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CAPÍTULO 01
      PARTE UM - O ASSASSINO      Cidade de “FT”, 13 de janeiro, terça-feira.      A casa!      De um pavimento, pintada de verde-claro. Murinho na frente, metade alvenaria, metade grades de ferro. Atrás do murinho, no centro, um jardim bem cuidado. Do lado esquerdo, a porta da sala e sua respectiva grade de proteção. Do lado direito, a espaçosa garagem.      Havia um carro naquela garagem. Uma BMW azul-búzios. Nova! Reluzente!      Animou-se, uma vez que a presença do veículo era o claro sinal de que poderia dar início às ações.      Olhou o relógio: 15h25min.      Tarde de sol. Calor dos in
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CAPÍTULO 02
      “FT”, 13 de janeiro, terça-feira.      Viu-se diante de um verdadeiro monumento!      Como poderia descrevê-la?      Tão alta quanto ele. Teria entre vinte e cinco e trinta anos. Pele cor de canela. Cabelos escuros, curtos e crespos.      E curvas... muitas curvas!      Os olhos esverdeados davam um vívido charme ao lindo rosto!      Usava uma blusa cor-de-rosa, decotada e sem sutiã → que deixava à mostra as ondulações dos enormes seios →, e um short jeans curto, que destacava a simetria de suas coxas grossas. Barriga reta, de quem malhava bastante!      Muito mais bela e sexy do que o contato havia informado. 
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CAPÍTULO 03
      “FT”, 13 de janeiro, terça-feira.      Colocou a metade do corpo para fora e ergueu a mão armada.      → Volto a repetir, Ana → o homem dizia →. Não liguei para a Mindows, solicitando encontro aqui na tua casa. Deve estar ha...      POW!      POW!      Mirou o peito, para não errar. Dois tiros certeiros.      Viu o homem desabar para trás, bruscamente, após soltar um grunhido animalesco. Bateu a cabeça na parede e caiu de costas. Emitiu convulsões → como que procurando o ar → para logo ficar imóvel. Morreu sem ter tido tempo de ver seu assassino!      Abandonou o esconderijo e mostrou-se para a morena.
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CAPÍTULO 04
      “FT”, 13 de janeiro, terça-feira.      Sem perder tempo, saltou sobre os cadáveres e percorreu o largo corredor. Entrou no quarto da direita, cuja porta estava aberta.      Viu a cama de casal desarrumada. Dois criados-mudos. O imenso guarda-roupa. Na parede uma televisão de trinta e duas polegadas e um aparelho DVD. Um filme pornô na tela. Imagem congelada.      → Ora, ora → murmurou, surpreso.      Sobre um dos criados-mudos, viu uma garrafa de champanhe dentro de uma jarra com gelo, as duas taças, um prato com queijo cortado em cubos, uma caixa de palitos e uma faca de cozinha. Estava com sede, mas decidiu não beber o champanhe.      Abriu o guarda-roupa. Viu as roupas do sujeito. As roupas da morena. Uma carteira de couro. C
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CAPÍTULO 05
      “FT”, 13 de janeiro, terça-feira.      Percorreu ruas e avenidas, até entrar na BR “FT-100”, que ligava a cidade de “FT” às demais cidades.      Manteve a velocidade em 100 km/h, para não cometer erros. Imagine ser parado por policiais, naquele instante... Seria... catastrófico!      Coçou o baixo ventre. Pensou no bumbum da morena. Delicioso! Se pudesse usufruir daquele corpo mais vezes... todos os dias... eternamente... Uma pena ter sido obrigado a matá-la...      Quando chegasse em casa, iria fumar um longo cigarro de maconha, acompanhado de uma lata de cerveja estupidamente gelada.      Claro! Merecia, depois do que passara.      Quando encontrariam o c
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CAPÍTULO 06
      “PQ”, 13 de janeiro, terça-feira.      Deveria correr? Esconder-se no mato?      Ou manter o passo?      → Controle-se → murmurou, para não aloprar → Controle-se...      Controlando o pânico, observou o veículo.      Scort prata. Quatro portas. Sem vidro fumê. Não parou. Passou por ele em baixa velocidade. O motorista → que era branco → usava boné preto, óculos escuros e camisa vermelha, de mangas curtas. Sem bigode. Olhou para ele apenas superficialmente.      Por que escolhera aquela horrível e erma estrada? Coincidência? Teria casa nas imediações? Seria um traficante? Onde tinha visto um Scort prata, antes?    &
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CAPÍTULO 07
      PARTE DOIS - O CONTATO      Retrospectiva. Voltando ao passado.      Acordou → naquela manhã de domingo → com as repetidas batidas na porta da quitinete onde morava, de aluguel. Toc, toc!      Olhou o relógio: 10h15min.      Seria o babaca da condicional? Um maldito tira? Ou um vendedor de bugigangas? Desgraçado! Isso lá era hora para visita?      Havia bebido e fumado maconha → num dos bordéis da cidade de “KL...”, onde residia →, além de ter “detonado” uma prostituta gostosa. Chegou por volta das cinco da madrugada e só pensava em dormir. As malditas batidas interromperam seu descanso.      Irritado, levantou-se e não se de
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CAPÍTULO 08
      Retrospectiva.      Almoçaram no restaurante “Ridder”, que era luxuoso e caro, com direito a ar-condicionado e som ambiente.      Nunca havia entrado numa BMW. Adorou o cheiro do veículo! O painel! O conforto! Chegou à conclusão de que o tal de Paulo tinha muito dinheiro. Era um magnata, um sujeito da alta sociedade.      Comeu sequência de frutos do mar → camarão, lula, mexilhão, lagosta, berbigão etc. Com vinho tinto. Delícia! Nem lembrava mais qual foi a última vez em que comeu camarão e lagosta ou tomou vinho. E esse era dos caros.      Gostou.      Depois do almoço → por volta da uma da tarde → seguiram para a “Anhanguera”, uma das praias mais chiques da ci
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CAPÍTULO 09
      Retrospectiva.      Naquela noite sonhou que era um homem rico e que estava rodeado de belas mulheres. Mulheres sensuais, de corpos magníficos. Mulheres submissas e sorridentes.      Fazia de tudo com elas!      Sim. Havia se tornado um matador profissional, com dinheiro suficiente para viver bem pelo resto da vida. Matava pessoas e isso o deixava feliz.      A imagem de uma cela nauseabunda não surgiu, em sua mente. A hipótese de ser preso não entrou na equação. Seria um excelente sinal? Uma premonição positiva?      De repente, o despertador tocou, avisando-o de que teria que lavar carros. Merda! Era novamente um pobre lascado, um homem sem futuro, que residia → a contragosto → numa fétida quitinete
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