JODERYMA TORRES
A VINGANÇA
DO
MORTO
"A VINGANÇA DO MORTO", de Joderyma Torres.
Publicado no excelente site BUENOVELA, em setembro de 2021.
Livro de ficção. Qualquer semelhança com a vida real é apenas coincidência. Inventei tudo isso, meu. Juro. Eheheheh.
Obra dedicada à minha ex-esposa Elaine. Apesar de tudo, somos amigos e nos damos muito bem. Lembrando que, atualmente, ela está casada com um sujeito gente boa.
INTRODUÇÃO
Olá, prezado leitor!
Aí está mais um livro da minha coleção.
Sentei à mesa, peguei meu computador, tomei uma boa xícara de café, e comecei a atacar o teclado.
Dias depois, surgiu este intenso romance.
Trata-se de um romance de suspense, de vingança e de ódio, que vai mexer com sua curiosidade.
A obra narra a estória de um assassino, que vai cumprir um contrato. Ele mata sua vítima e ainda comete uma atrocidade contra a namorada da vítima.
Depois disso foge, recebe seu prêmio e pensa que terá uma vida mais fácil.
Mal sabe que ele que o morto voltará do além. Voltará repleto de ódio, pronto para se vingar. O assassino não entenderá como o morto pôde fazer isso.
Mas você logo descobrirá, leitor.
Basta continuar a leitura desse eletrizante livro.
Recomendo. Eheheh.
PARTE UM - O ASSASSINO Cidade de “FT”, 13 de janeiro, terça-feira. A casa! De um pavimento, pintada de verde-claro. Murinho na frente, metade alvenaria, metade grades de ferro. Atrás do murinho, no centro, um jardim bem cuidado. Do lado esquerdo, a porta da sala e sua respectiva grade de proteção. Do lado direito, a espaçosa garagem. Havia um carro naquela garagem. Uma BMW azul-búzios. Nova! Reluzente! Animou-se, uma vez que a presença do veículo era o claro sinal de que poderia dar início às ações. Olhou o relógio: 15h25min. Tarde de sol. Calor dos in
“FT”, 13 de janeiro, terça-feira. Viu-se diante de um verdadeiro monumento! Como poderia descrevê-la? Tão alta quanto ele. Teria entre vinte e cinco e trinta anos. Pele cor de canela. Cabelos escuros, curtos e crespos. E curvas... muitas curvas! Os olhos esverdeados davam um vívido charme ao lindo rosto! Usava uma blusa cor-de-rosa, decotada e sem sutiã → que deixava à mostra as ondulações dos enormes seios →, e um short jeans curto, que destacava a simetria de suas coxas grossas. Barriga reta, de quem malhava bastante! Muito mais bela e sexy do que o contato havia informado.
“FT”, 13 de janeiro, terça-feira. Colocou a metade do corpo para fora e ergueu a mão armada. → Volto a repetir, Ana → o homem dizia →. Não liguei para a Mindows, solicitando encontro aqui na tua casa. Deve estar ha... POW! POW! Mirou o peito, para não errar. Dois tiros certeiros. Viu o homem desabar para trás, bruscamente, após soltar um grunhido animalesco. Bateu a cabeça na parede e caiu de costas. Emitiu convulsões → como que procurando o ar → para logo ficar imóvel. Morreu sem ter tido tempo de ver seu assassino! Abandonou o esconderijo e mostrou-se para a morena.
“FT”, 13 de janeiro, terça-feira. Sem perder tempo, saltou sobre os cadáveres e percorreu o largo corredor. Entrou no quarto da direita, cuja porta estava aberta. Viu a cama de casal desarrumada. Dois criados-mudos. O imenso guarda-roupa. Na parede uma televisão de trinta e duas polegadas e um aparelho DVD. Um filme pornô na tela. Imagem congelada. → Ora, ora → murmurou, surpreso. Sobre um dos criados-mudos, viu uma garrafa de champanhe dentro de uma jarra com gelo, as duas taças, um prato com queijo cortado em cubos, uma caixa de palitos e uma faca de cozinha. Estava com sede, mas decidiu não beber o champanhe. Abriu o guarda-roupa. Viu as roupas do sujeito. As roupas da morena. Uma carteira de couro. C
“FT”, 13 de janeiro, terça-feira. Percorreu ruas e avenidas, até entrar na BR “FT-100”, que ligava a cidade de “FT” às demais cidades. Manteve a velocidade em 100 km/h, para não cometer erros. Imagine ser parado por policiais, naquele instante... Seria... catastrófico! Coçou o baixo ventre. Pensou no bumbum da morena. Delicioso! Se pudesse usufruir daquele corpo mais vezes... todos os dias... eternamente... Uma pena ter sido obrigado a matá-la... Quando chegasse em casa, iria fumar um longo cigarro de maconha, acompanhado de uma lata de cerveja estupidamente gelada. Claro! Merecia, depois do que passara. Quando encontrariam o c
“PQ”, 13 de janeiro, terça-feira. Deveria correr? Esconder-se no mato? Ou manter o passo? → Controle-se → murmurou, para não aloprar → Controle-se... Controlando o pânico, observou o veículo. Scort prata. Quatro portas. Sem vidro fumê. Não parou. Passou por ele em baixa velocidade. O motorista → que era branco → usava boné preto, óculos escuros e camisa vermelha, de mangas curtas. Sem bigode. Olhou para ele apenas superficialmente. Por que escolhera aquela horrível e erma estrada? Coincidência? Teria casa nas imediações? Seria um traficante? Onde tinha visto um Scort prata, antes?&
PARTE DOIS - O CONTATO Retrospectiva. Voltando ao passado. Acordou → naquela manhã de domingo → com as repetidas batidas na porta da quitinete onde morava, de aluguel. Toc, toc! Olhou o relógio: 10h15min. Seria o babaca da condicional? Um maldito tira? Ou um vendedor de bugigangas? Desgraçado! Isso lá era hora para visita? Havia bebido e fumado maconha → num dos bordéis da cidade de “KL...”, onde residia →, além de ter “detonado” uma prostituta gostosa. Chegou por volta das cinco da madrugada e só pensava em dormir. As malditas batidas interromperam seu descanso. Irritado, levantou-se e não se de
Retrospectiva. Almoçaram no restaurante “Ridder”, que era luxuoso e caro, com direito a ar-condicionado e som ambiente. Nunca havia entrado numa BMW. Adorou o cheiro do veículo! O painel! O conforto! Chegou à conclusão de que o tal de Paulo tinha muito dinheiro. Era um magnata, um sujeito da alta sociedade. Comeu sequência de frutos do mar → camarão, lula, mexilhão, lagosta, berbigão etc. Com vinho tinto. Delícia! Nem lembrava mais qual foi a última vez em que comeu camarão e lagosta ou tomou vinho. E esse era dos caros. Gostou. Depois do almoço → por volta da uma da tarde → seguiram para a “Anhanguera”, uma das praias mais chiques da ci