“FT”, 16 de janeiro, sexta-feira. Contou tudo! Desde a abordagem pelo contato, o roubo do Corsa, o treinamento, os tiros, o estupro, a fuga, até a chegada na casa, já tarde da noite. → É isso aí → disse, para finalizar a conversa →. É... isso... aí. Cara, preciso de um remédio. Tô com u-uma fodida dor no c-cérebro, entende? O tal de Bruno → após ouvir o bizarro relato → não proferiu uma palavra sequer. Parecia um robô sem alma, como que perdido em sua própria loucura. Guardou o maçarico na maleta e tirou um celular e uma pistola, preta, com silenciador. Destravou a arma. Ergueu a mão armada. Virou-se. → Ca
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