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Todos os capítulos do A VINGANÇA DO MORTO: Capítulo 11 - Capítulo 19
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CAPÍTULO 10
      “NH”, 13 de janeiro, terça-feira. Fim da retrospectiva. De volta ao presente.      Afastou os pensamentos, quando chegou na rodoviária.      Olhou o relógio: 18h20min. O dia quente dava lugar a uma noite mais agradável, com o vento amenizando o calor.      Saiu do ônibus e foi ao banheiro. Urinou. Lavou as mãos e o rosto. No pátio, bebeu água gelada, de um bebedouro público. Caminhou por entre a multidão e foi até o ponto de táxis. Escolheu um deles → o da frente → um Siena amarelo.      Ocupou o banco do lado e colocou a mochila no banco de trás.      → Boa noite! Pode me levar até a cidade de “KL”? → perguntou, de modo gentil, ao motorista.&n
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CAPÍTULO 11
      “KL”, 14 de janeiro, quarta-feira.      Levantou-se às onze horas de um dia de sol, aproveitando-se do fato de que só iria voltar a trabalhar na segunda-feira.      Comprou os jornais, mas nada viu, a respeito dos crimes. Provavelmente tudo seria divulgado na quinta-feira.      Almoçou peixe frito, no restaurante da esquina → agora tinha dinheiro para comer nesses lugares → e executou três atividades.      Primeira, escondeu a maleta preta → com a pistola, as luvas e os itens do disfarce→ debaixo da cama. Segundo, guardou a mochila no guarda-roupa. Decidiu ficar com o terno, objetivando utilizá-lo em novas empreitadas.      Ficou com o dinheiro do tal de Bruno. Queimou a carteira caríssima, mais os documentos. Pretendi
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CAPÍTULO 12
      “KL”, 15 de janeiro, quinta-feira.      Acordou às nove horas. Cedo, para não perder o dia de sol. Animado! Apesar da ressaca e da dor de cabeça.      Achando que a vida merecia, sim, ser vivida.      Pretendia sair daquele emprego de bosta em breve. Pretendia também vender a casa, a mobília e o carro que o tal de Paulo lhe dera e mudar de cidade. E dane-se o babaca do Luís Gruter! Acreditava que não criaria caso. Só teria que inventar uma história convincente.      Talvez se tornasse um assassino profissional. Ou → quem sabe? → um grandioso chefão do tráfico. Ou montaria um bar. Serviço honesto. Que tal os dois? Pensaria no assunto com mais cuidado, no futuro.      Por enquant
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CAPÍTULO 13
      PARTE TRÊS - A VINGANÇA DO MORTO      “FT”, 15 de janeiro, quinta-feira.      Ao despertar, sentiu uma incômoda dor de cabeça.      Dor chata! Como se agulhas perfurassem seu cérebro!      Tentou se mexer, mas não conseguiu. Percebeu que estava amarrado a uma cadeira de aço → extremamente pesada → de espaldar alto. Cordas poderosas o prendiam por trás.      Tentou de desenvencilhar, sem sucesso.      → Merda! → vociferou, sem forças.      Suava. O suor descia → lentamente → por seu rosto.      Calculou ser quase meio-dia, com a temperatura na casa dos trinta e poucos
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CAPÍTULO 14
      “FT”, 15 de janeiro, quinta-feira.      Arregalou os olhos.      Viu-se diante de um... “fantasma”???      O sujeito teria entre quarenta e cinco e cinquenta anos. Alto, branco e loiro. Olhos azuis. Cultivava um bigode fino, no estilo dos mexicanos. Apesar do intenso calor, usava um terno preto, com gravata lilás. Na mão direita, uma pasta marrom.       → Te matei! → gritou, surpreso → TE MATEI!!! Não pode ser! Não pode ser!!!      → Você checou se eu estava realmente morto? → o homem falou e sua voz era extremamente parecida com a do Bruno Handel.      → Tu morreu, cara! Puta que pariu!!!      O homem depositou a maleta no c
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CAPÍTULO 15
      “FT”, 16 de janeiro, sexta-feira.      Enquanto isso...      Vitorioso!      Naquela noite, trancado na biblioteca da mansão → concentrado na elaboração do discurso → sentia-se o mais vitorioso dos homens! Nunca estivera tão satisfeito.      Recapitulando os acontecimentos da semana, soubera da morte de Bruno no hotel, às oito da noite da terça-feira. Kleber → gerente de vendas da matriz → lhe dera a notícia. Estava realmente no norte do país. Portanto, bem distante das ações do assassino.        Viajara para a cidade de “FT” na manhã do dia seguinte, fingindo estar chocado com o fato.      Comparecera ao enterro. Claro!<
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CAPÍTULO 16
      “FT”, 16 de janeiro, sexta-feira.      Contou tudo!      Desde a abordagem pelo contato, o roubo do Corsa, o treinamento, os tiros, o estupro, a fuga, até a chegada na casa, já tarde da noite.      → É isso aí → disse, para finalizar a conversa →. É... isso... aí. Cara, preciso de um remédio. Tô com u-uma fodida dor no c-cérebro, entende?      O tal de Bruno → após ouvir o bizarro relato → não proferiu uma palavra sequer. Parecia um robô sem alma, como que perdido em sua própria loucura. Guardou o maçarico na maleta e tirou um celular e uma pistola, preta, com silenciador. Destravou a arma. Ergueu a mão armada. Virou-se.      → Ca
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CAPÍTULO 17
      “FT”, 16 de janeiro, sexta-feira.      Estacionou a BMW a duzentos metros do ginásio.      Havia dito para a esposa que precisava resolver um assunto urgente, de trabalho.      Ela → acostumada a essas ausências → não questionou nem quis saber do que se tratava.      Era uma excelente esposa!      Vinte e tantos anos de casamento e continuava compreensiva, fiel e meiga! Fingia, inclusive, ignorar as diversas amantes que arrumava.      A mulher perfeita!      Olhou o relógio: 23h10min.      Saiu da BMW. Usava terno preto, com gravata azul. A pistola se encontrava no coldre axilar, este oculto pelo terno. Adorava usar esse tipo de roupa.<
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CAPÍTULO 18
PARTE QUATRO - O FIM DO MISTÉRIO      “FT”, 17 de janeiro, sábado.      Encontraram-se no restaurante “Hutt Levidt Paladar”, naquela manhã ensolarada.      Beijaram-se nas faces.      Ocuparam uma mesa discreta, nos fundos do recinto.      → Tudo bem? → ela quis saber.      → Tudo.      → O dia está lindo.      → Realmente O sol está maravilhoso.      → Vamos almoçar?      Comeram lagosta, com arroz, macarrão, salada, feijão e farofa. E vinho branco, como acompanhamento. Em silêncio, cada um imerso em seus próprios pensam
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