Lázzaro ficou lá, parado e intrigado por alguns segundos antes de entrar novamente no carro e continuar dirigindo sem rumo. Nunca fora um homem afetuoso, bondoso, caridoso e recíproco ou cheio de empatia. Nunca sentiu misericórdia por alguém, vontade de ajudar alguém como ele tinha vontade de ajudar Lia naquela hora.Talvez seja por isso que tenha tratado-a daquela forma, para que ela não confundisse as coisas e o visse como um bom samaritano, coisa que não era e estava longe de ser. Ou talvez ele simplesmente tenha agido como ele mesmo.Entretanto, mais uma vez ele balançou a cabeça e pensou: já tenho problemas demais.Ao chegar na porta de casa, Lia respirou fundo com o coração quase saindo pela garganta, as mãos suadas e corpo tremendo, já queria chorar de imediato pela reação que sua tia teria. Não custava nada tentar, ela precisava f
Ler mais