Rejeitada. Palavra e sensação que desde muito nova odiei. Com as intermináveis brigas de meus pais, eu me sentia assim corriqueiramente, não podia fazer nada, mas esse fato não me impediam de me por entre eles quando se empurravam, agrediam entre si, ambos gritavam comigo, mas ao invés de me amuar em algum canto, eu permanecia ali, em fogo cruzado, e essas minhas ações me proporcionou uma coleção de roxos – quais eu tentava sempre cobrir com as maquiagens de minha progenitora. Apanhei muito acreditando que um dia poderia fazê-los parar de brigar, fazê-los me amar, porém, conforme os anos foram passando, e minha mente foi amadurecendo, aprendi que nada os faria me amar, me aceitar. Aprendi que ser rejeitado por quem deveria nos acolher, embora por muito tempo pareça, não é nossa culpa, não é minha culpa. Mas esse meu saber não impede que eu me sinta assim agora na fase adulta, e embora c
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