Callab Watson aguardava, com visível ansiedade, em sua sala-esconderijo as notícias sobre o desenrolar das investigações. Estava certo de que havia um louco à solta em Melford, e quanto menos colocasse o rosto largo à mostra, melhor. Apesar de, por muitas vezes, ter desejado que algo ruim acontecesse consigo próprio — principalmente na época da separação —, queria viver, mesmo que fosse na companhia dos chocolates e frituras. Seu telefone estava em cima da mesa, desligado. Na parte da manhã havia tocado sem parar e o nome do capitão estampava a pequena tela trincada tal qual um letreiro iluminado em uma viela escura. Não tinha o que e nem como falar com Henry. No mínimo, ficaria com a orelha vermelha de tanto que seria xingado. Como se não bastasse o celular, o telefone fixo esperneou irritado. Como ninguém ligava para aquele número, Callab havia esqueci
Ler mais