Dorothea, uma mulher de cinquenta anos de idade, com os cabelos mais grisalhos do que o normal, estava em pé atrás de mim. Ela era dez centímetros mais baixa que eu e sua barriga era redonda e macia, como a massa de um pão antes de ir para o forno. As rugas em seu rosto marcavam a sua felicidade, pois ela estava sempre sorrindo e as vezes sua dentadura escapava de seus lábios. Era estranho e engraçado ver como os humanos definhavam tão rapidamente. Mas ao mesmo tempo era triste. Dorothea estava na nossa família desde seus vinte e dois anos. Ela conhecia perfeitamente os hábitos de Alec e os meus. Não era apenas nossa governanta. Era nossa amiga. E logo ela morreria. Sua saúde não estava boa, mas ainda assim ela trabalhava com um sorriso no rosto, cuidando de Alec e de mim dia após dia. Depois de sua morte, teríamos que substituí-la por alguém mais jovem, que ficaria conosco até envelhecer e morrer, e assim por diante. Naquele momento, Dorothea estava
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