Cinco bolsas de sangue depois e eu ainda não estava satisfeita. Fiquei na despensa por mais uma hora, sem ninguém me achar. Sentada no chão, segurando os joelhos junto ao peito, olhando para a fina faixa de luz que passava por baixo da porta, vendo alguns empregados passarem por ali e ignorarem a minha presença. Quando saí, corri novamente usando a minha maravilhosa velocidade imortal. Os empregados só repararam na brisa que folheou um livro de receitas sobre a bancada da cozinha. Corri para o quarto no terceiro andar, passando por pessoas nos corredores que também só sentiram uma leve brisa e talvez viram um borrão bege passando. O quarto estava vazio e arrumado, com o edredom perfeitamente esticado sobre a cama e os travesseiros já afofados. Tomei um banho, coloquei uma camisola comprida, que tampava até meus tornozelos, com mangas que iam até meus pulsos, sem nenhum decote, e grossa o suficiente para fazer parecer que eu estava usando mais de uma c
Ler mais