William e eu não paramos. Não podíamos. Não por que Wayne ficaria bravo se descobrisse, mas porque nossos corpos não conseguiam parar.
Continuei cavalgando-o e gemendo alto.
William me segurou pela cintura e mudou as nossas posições, ficando por cima de mim. Afastei os cabelos que cobriram o meu rosto e William se abaixou para me beijar enquanto entrava e saia de mim deliciosamente.
O cheiro de Waldrich ainda estava presente no quarto, mas foi substituído pelo cheiro de meu marido conforme ele me beijava e mordia meu pescoço de leve. Eu estava chegando ao meu clímax e ele ao dele.
Wiliam era tão gostoso... eu poderia monta-lo a noite toda. E eu tinha vigor para isso. Fazia mais de duas semanas que eu não transava com um homem. Meu corpo necessitava daquilo tanto quanto necessitava de sangue para sobreviver.
William e eu chegamos ao clímax ao mesmo tempo e ele
Entendi o motivo de Dalary me fazer companhia nas horas que se seguiram assim que decidi sair do quarto, ainda usando a minha camisola, com apenas um roupão do mesmo tecido sobre ele, e da mesma cor.Não havia ninguém na casa.Os três irmãos Volkov haviam saído com o pai. Dalary não sabia onde eles estavam.Gostei de conversar com ela e de andar pela casa, com apenas os empregados como companhia silenciosa nos cantos.Eu estava com fome, mas não era de sangue frio que meu corpo necessitava. Não falei sobre isso com Dalary, sabendo que ela não queria escutar sobre a minha alimentação.Então apenas andamos pelos corredores da casa, sem pressa. Perguntei sobre seu ateliê e ela passou quase uma hora falando sobre suas pinturas e esculturas. Ela foi gentil comigo, mas eu não sabia o motivo.Me surpreendi quando ela disse:- Você n&a
Ao subir as escadas para o terceiro andar, encontrei Waldrich apoiado no corrimão me esperando. Estava sozinho, de braços cruzados e olhando o sangue em minha camisola.- Meus olhos estão aqui em cima – falei, vendo que seus olhos fitavam apenas meus seios.Waldrich deu risada e bloqueou meu caminho com o corpo quando tentei passar por ele.Olhei para cima e lá estavam aqueles olhos azuis acinzentados que tinham se fixado em meu corpo nu na noite anterior enquanto eu montava o irmão dele até chegar ao clímax.Waldrich mordeu o lábio inferior sedutoramente. Ele já era mais alto que eu, minha cabeça mau batia em seu ombro quando estávamos no mesmo degrau. Naquele momento, ele estava dois degraus acima. Eu nem precisaria me ajoelhar...Afastei aquele pensamento impuro da minha mente e engoli em seco, tentando lembrar o que eu ia fazer antes de ser abordada por ele na es
Saímos para fora da casa. As nuvens haviam ido embora completamente, indicando que seria um dia ensolarado. A noite ainda predominava o céu. A lua continuava rodeada de lindas estrelas. Eu conhecia cada constelação, já havia estudado astronomia alguns anos antes.Eu amava o universo. Era ainda mais lindo que o planeta em que eu vivia. Tão grande, cheio de riquezas e belezas que talvez nem mesmo eu, sendo uma vampira, poderia chegar perto.Admirar o universo era tudo o que os imortais e os mortais poderiam fazer.William desceu os degraus na minha frente e olhou para trás enquanto eu segurava meu vestido para chegar até ele.Ele colocou as mãos nos bolsos quando ficou claro que eu não seguraria nelas.- Imagino que você tenha viajado por todo o mundo nesses... – ele olhou para o céu enquanto fazia as contas da minha idade na cabeça. – Quinhentos e d
Aquela “amizade colorida” estava dando certo. Estávamos nos conhecendo melhor como pessoas. Na noite anterior, antes de dormimos na mesma cama (ainda com um metro separando nossos corpos), eu lhe contei sobre ter escalado o Monte Everest com meu amigo Alec, e sobre a aposta para ver quem era mais rápido, correndo pela muralha da China.William deu risada e acreditou quando eu disse que se não fosse o salto alto e o vestido pesado, eu teria ganhado de lavada de meu amigo vampiro.Ele me contou sobre a única vez que foi para Las Vegas, alguns anos antes. Wayne o proibiu de voltar lá depois que ele perdeu quase meio milhão em cassinos. William tinha como recordação (escondido de seu pai) um álbum de fotos que tirara em frente à cada cassino que visitara. Ele prometeu me mostrar um dia.Dois dias depois William, Warren, Dalary e eu estávamos no tatame
Na porta da frente da mansão, segurando uma mala de viagem, estava uma linda moça, humana. Sua pele era morena clara e ela tinha olhos castanhos escuros, iguais aos seus cabelos cacheados.Ela fez uma mesura quando me viu, com um sorriso educado no rosto.- Senhorita Alena, meu nome é Victória, fui mandada por Muriel para servi-la. – Ela se reverenciou novamente para mim.Victória estava usando um vestido preto e branco básico que ia até seus joelhos, com gola alta e mangas que iam até seus cotovelos. Não havia joias em seus pulsos, orelhas ou pescoço, nem nenhuma tatuagem evidente. Sua pele estava linda, sem nenhuma maquiagem. Ela era linda. O tipo de mulher que Muriel buscava para fazer parte de nosso clã.Ela era jovem, devia ter uns vinte e cindo anos, talvez menos. Seu nariz era pequeno e delicado, mas ela tinha lábios fartos. Suas sobrancelhas eram levemente ar
Verifiquei Victoria antes de descer para a sala de jogos, ela estava melhor, havia tomado uma aspirina para dor de cabeça e haviam levado o jantar em seu quarto. Encontrei-me com meu marido e meus cunhados na sala de jogos no horário marcado.Foi uma noite agradável com eles. Aprendi vários jogos diferentes, e ganhei deles na maioria. Eu aprendia rápido e isso apenas enfurecia Dalary. Ela era tão competitiva quanto eu, talvez mais.As bebidas foram colocadas sobre a mesa e eu aproveitei o uísque e o vinho importados.Eu estava usando um belo vestido preto, do século XXI. O decote era grande o suficiente para manter os olhos do meu marido em meus peitos a maior parte da noite. Ele sentou do meu lado e eu pude provocá-lo colocando a mão em sua coxa cada vez que eu me inclinava na sua direção. A mesa coberta com veludo verde impedia meus cunhados de verem a excitação n
Eu não consegui dormir nas horas que se passaram. William estava em um sono pesado atrás de mim, deitado de bruços, mas eu nem conseguia manter as pálpebras fechadas. Se o sol não ferisse a minha pele, eu estaria na janela, olhando para fora, esperando Waldrich voltar em algum momento, afinal, aquela era a casa dele. Ele voltaria.Horas se passaram e não houve nenhum sinal dele. O dia veio e se foi, eu fiquei parada enquanto Victória colocava a minha roupa e apertava o meu espartilho. Sim, ela era mais forte do que parecia.Sentei-me de frente para a penteadeira e deixei-a manusear o meu cabelo e depois fazer a minha maquiagem. Ela havia se recuperado totalmente da falta de sangue e havia dormido muito bem no novo quarto.Ela não falou mais que o necessário, vendo que eu estava quieta e que não queria conversar naquele momento. Ela me ofereceu o pulso, mas eu recusei, sentindo que não c
Doze dias. Foi esse o tempo que Waldrich ficou fora de casa.E foi durante doze dias que eu fiquei sem me alimentar. Eu nunca tinha passado tanto tempo assim sem beber sangue. Foi estranho e eu me senti muito fraca. Victoria ficou preocupada comigo e abriu o colarinho de sua blusa para eu me alimentar dela, mas mesmo sentindo o cheiro de sua pele as minhas presas não apareceram.Eu a dispensei e continuei na cama, não querendo nem ao menos me levantar. Como meu marido não estava em casa nos últimos dois dias, eu nem me preocupei em cuidar da minha aparência. Fiquei de camisola o dia inteiro e a noite inteira. Em um único momento que eu consegui dormir, eu sonhei que meu cunhado estava morto e acordei assustada com o meu coração quase saindo pela boca.Não voltei a dormir depois disso. No décimo terceiro dia William voltou para casa. Ele não havia encontrado Waldrich em Seattle e havia pe