Waldrich me levou para o seu quarto no terceiro andar, sendo o lugar mais seguro para eu me alimentar dele sem que ninguém descobrisse.
- Eu só vou me alimentar de você. Nada mais – falei, como se tentasse nos convencer de que nada mais aconteceria naquele quarto.
Waldrich trancou a porta e tirou o paletó e depois a camisa branca, para que não sujasse de sangue. Ele ficou nu da cintura para cima e a minha boca salivou, e não apenas pelo sangue.
- Eu sei. – Sua voz estava gutural e sensual, nada parecida com a voz de uma pessoa que sabia que não iria transar naquela noite.
Ele se aproximou de mim, mas manteve as mãos longe do meu corpo, para que não caísse na tentação de me despir e me atirar em sua cama enquanto todos estavam na festa, aguardando o grande momento da coroação.
Mesmo usando salto alto, Waldrich era mais alto que eu. Uma risada
Nos limpamos e passamos perfume antes de voltarmos para o andar de baixo separadamente. Minhas bochechas estavam coradas por causa do orgasmo, mas eu poderia dizer que era só blush... não que alguém fosse acreditar em minhas palavras. Ainda assim, tive coragem de descer, mesmo sendo estupidez. A cerimônia de coroação já ia começar e todos os convidados estavam se encaminhando para o outro salão, tomando seus lugares nas cadeiras. Encontrei Dalary na porta da frente enquanto eu descia os últimos degraus da escada. - Onde você esteve? Eu estava te procurando. Você viu William por aí? – ela perguntou, com o cenho franzido. Parei a uma distância segura para que ela não sentisse o cheiro em minha pele. - Eu não sei onde ele está – falei, respondendo apenas uma de suas perguntas. - A cerimônia já vai começar. Precisamos encontrar William antes que Wayne... Wayne abriu as portas do salão e veio furioso em nossa direção. <
Espero que os personagens e a história os cativem. O livro 2 virá em breve, com a continuação dessa nova guerra. Alena fez sua escolha e agora terá que lidar com as consequências. O que de ruim poderia acontecer? Bom... talvez o rumo da guerra mude completamente por causa das escolhas dela. Mas ainda não sabemos se é para melhor ou para pior. Nem sempre o poder do amor verdadeiro salva o mundo. Não quando existe mais de um inimigo à espreita. Alena precisará tomar cuidado. Quem começou a guerra está mais perto do que ela imagina. Att Jenna A Smith
Muitos anos se passaram desde a última guerra entre os vampiros e os lobisomens. Eu fora uma das pessoas que ficaram fora da guerra. Não por não saber lutar ou por ser mulher. Foi escolha minha ficar fora de tudo aquilo. Sempre que eu via um lobisomem ser morto na minha frente, eu sentia arrepios e me perguntava por que o estavam matando. Alguns eram até crianças. Como vampira, era meu dever me proteger contra os lobisomens, ou seja, matá-los quando fossem um perigo para a minha vida. Eles também seguiam essa lei, e a obedeciam. Mas os vampiros não. Esse foi um dos motivos pelo qual foi começado uma guerra. O outro motivo foi porque uma princesa vampira se apaixonou por um lobisomem… e teve um filho dele. Quando os vampiros descobriram, principalmente os nossos líderes vampiros, mataram tanto a garota quanto seu amado, junto com o bebê. Séculos depois de a guerra acabar e todos estarem tranquilos acreditando em uma falsa paz, outra guerra começou, mas
Dorothea, uma mulher de cinquenta anos de idade, com os cabelos mais grisalhos do que o normal, estava em pé atrás de mim. Ela era dez centímetros mais baixa que eu e sua barriga era redonda e macia, como a massa de um pão antes de ir para o forno. As rugas em seu rosto marcavam a sua felicidade, pois ela estava sempre sorrindo e as vezes sua dentadura escapava de seus lábios. Era estranho e engraçado ver como os humanos definhavam tão rapidamente. Mas ao mesmo tempo era triste. Dorothea estava na nossa família desde seus vinte e dois anos. Ela conhecia perfeitamente os hábitos de Alec e os meus. Não era apenas nossa governanta. Era nossa amiga. E logo ela morreria. Sua saúde não estava boa, mas ainda assim ela trabalhava com um sorriso no rosto, cuidando de Alec e de mim dia após dia. Depois de sua morte, teríamos que substituí-la por alguém mais jovem, que ficaria conosco até envelhecer e morrer, e assim por diante. Naquele momento, Dorothea estava
A limusine parou, meia hora depois, na frente da mansão de Muriel. Uma das muitas casas que ele tinha no país.A casa era três vezes maior que a minha. Era toda branca com pilares altos, uma escadaria larga cheia de vampiros novatos que estavam ali trabalhando de guarda. Todos eles vestiam ternos simples pretos.Um deles abriu a porta da limusine e eu saí primeiro. Alec veio atrás de mim e passou a mão sobre o paletó preto, respirando o ar puro.Ele deu o braço para mim e começamos a subir a escada. Benjamin saiu com a limusine enquanto outros convidados chegavam atrás deles. Meus saltos faziam barulho na escadaria de pedra recém reformada. Entramos dentro da casa e uma mulher usando um vestido justo tirou meu sobretudo e o pendurou na parede atrás dela, fazendo uma leve mesura para mim.Me senti nua estando com os ombros despidos. Eu não estava com frio, mas os olha
Voltei para o salão de dança e encontrei Alec conversando com uma moça. Ela era linda e estava usando um vestido preto. A cor não era chamativa, mas o decote em V que ia até seu umbigo chama atenção para os seus seios. Era naquele ponto da pele dela que estavam os olhos de Alec. Ele nem tentava disfarçar. Foi quando ele ergueu a mão e a apalpou que eu cheguei perto o bastante para cutuca-lo no ombro. Ele se virou para mim e sorriu. Apontou para os seios da mulher à sua frente e teve a audácia de me perguntar se eu os achava bonitos. Revirei os olhos e concordei com a cabeça. Realmente eram seios lindos, mas aquele não era lugar para aquele tipo de assunto ou para aquele tipo de toque íntimo. Pedi licença à moça e ela me olhou de cima a baixo. O sorriso sumiu de seus lábios pintados de vermelho e ela nos deu as costas, indo conversar com outro vampiro. Alec se virou para mim e me ofereceu a bebida que estava em sua outra mão. Er
- Filhos e filhas – Muriel forçou um sorriso, como se quisesse dizer que estava tudo bem. – Esses são meus novos amigos. E nossos novos aliados nessa guerra. Eles fazem parte do clã de lobisomens do Norte. Pelo menos metade dos vampiros do salão mostraram suas presas e sibilaram, vendo que estavam na verdade de frente para o inimigo. De frente para os monstros que nos perseguiam e nos matavam. Alec e eu ficamos quietos, não querendo chamar atenção para nós. Pelo menos não mais atenção do que aquele vestido vermelho já chamava. Eu era um ponto vermelho em um mar negro. Todos os lobisomens estavam olhando diretamente para mim. Cada célula no meu corpo me mandava correr o mais rápido possível, mas eu sabia que Muriel iria atrás de mim e me mataria da pior forma possível. Então eu fiquei parada, com o queixo erguido e com as batidas do coração controladas. A presença de Alec do meu lado me ajudava a ficar calma. - Sei que d
- O que eu devo fazer agora? – perguntei, olhando nos olhos de Lohan. Ele se levantou e pegou o pergaminho para ver as assinaturas. - Por agora, não há mais nada a ser feito. – Ele sorriu para mim. Um sorriso normal, sem malícia, sem desejos ocultos. – Pode aproveitar a festa e depois vá para casa. Em dois dias alguém irá busca-la para leva-la para Montana. Muriel nos dará seu contato e seu endereço. Me levantei. Browen e Muriel se levantaram comigo. - Não preciso alertá-la para não fugir, não é? – Lohan olhou para o meu criador e depois para mim. – Espero que tudo ocorra bem, para que seu pai não precise escolher outra pessoa para tomar seu lugar. Eu queria que Muriel escolhesse outra pessoa, mas eu não podia fugir. Ele me encontraria. E se eu pensasse em dar um passo sem a autorização dele, estaria condenando Alec. - Estarei aguardando ansiosamente. – Tentei forçar um sorriso, mas sabia que se tentasse, iria começar a chorar e não ir