Os dois dias antes da festa foram insuportáveis, mesmo meus amigos estando por perto. Talvez eles tenham sido parte do problema, logo que limparam toda minha geladeira, bebendo até a última bolsa de sangue.
Eu estava fazendo o possível para não pensar naquele breve beijo com Waldrich na sala dos Próceres. Eu sabia que tinha sido errado, mas estava apenas 1% arrependida, enquanto os outros 99% faziam eu me sentir eufórica.
Ninguém descobriu sobre o nosso beijo, para nossa sorte.
Lohan foi buscar mais bolsas de sangue no hospital quando viu que não havia o suficiente na casa para os outros vampiros que estavam por vir. Eu já estava há mais de uma semana me alimentando com bolsas de sangue, mas estava precisando de sangue direto da veia o quanto antes. Infelizmente meu fornecedor estava ocupado demais para sair e buscar um humano para mim.
Eu não podia culpar Waldrich, pois s
- Não chore, senhorita - disse Victória atrás de mim, tocando em meus ombros expostos. Ela havia acabado de colocar o vestido vermelho em mim. O corpete era apertado, mas eu consegui respirar sem dificuldade. As mangas do vestido eram curtas e soltas, caindo em meus ombros. O decote em formato coração realçava o tamanho dos meus seios. A saia do vestido caía da minha cintura até o chão. Havia várias camadas de saias de enchimento por baixo do vestido. Mesmo eu sendo muito habilidosa, seria totalmente impossível correr usando aquele vestido.Estranhamente esse foi o meu primeiro pensamento ao me ver no espelho. Eu senti vontade de correr para longe dali. Para longe de William, longe da coroa e longe daquele vestido vermelho que dizia claramente a quem eu pertencia, enquanto o vestido azul jazia sobre a cadeira ao meu lado.Victória trouxe um lenço e secou aquela única l&aac
- Senhorita Mayer - disse um homem aparecendo em meu caminho quando eu estava saindo da pista de dança. Ivan Delyon, líder de um clã dos vampiros do Leste.Ele tinha pele negra e era alto, assim como Atticus, mas seus olhos eram verdes, como duas Esmeraldas. Ele era tão velho quanto Muriel, mas eu não sabia sua verdadeira idade. Ele aparentava ser quarenta e cinco anos de idade.- Ivan, não achei que fosse vê-lo aqui. - Havia confusão em meu rosto e em minhas palavras. Ivan não havia sido convidado nem mesmo para o meu casamento, então o que ele estava fazendo na casa dos Volkov no dia da minha coroação como líder do clã dos lobisomens?Ele deu de ombros.- Eu recebi o convite de Muriel. Mas acho que ele não achou que eu realmente fosse vir. Eu decidi de última hora comparecer à... – Ele olhou em volta. – Isto.Ivan deu
Waldrich me levou para o seu quarto no terceiro andar, sendo o lugar mais seguro para eu me alimentar dele sem que ninguém descobrisse.- Eu só vou me alimentar de você. Nada mais – falei, como se tentasse nos convencer de que nada mais aconteceria naquele quarto.Waldrich trancou a porta e tirou o paletó e depois a camisa branca, para que não sujasse de sangue. Ele ficou nu da cintura para cima e a minha boca salivou, e não apenas pelo sangue.- Eu sei. – Sua voz estava gutural e sensual, nada parecida com a voz de uma pessoa que sabia que não iria transar naquela noite.Ele se aproximou de mim, mas manteve as mãos longe do meu corpo, para que não caísse na tentação de me despir e me atirar em sua cama enquanto todos estavam na festa, aguardando o grande momento da coroação.Mesmo usando salto alto, Waldrich era mais alto que eu. Uma risada
Nos limpamos e passamos perfume antes de voltarmos para o andar de baixo separadamente. Minhas bochechas estavam coradas por causa do orgasmo, mas eu poderia dizer que era só blush... não que alguém fosse acreditar em minhas palavras. Ainda assim, tive coragem de descer, mesmo sendo estupidez. A cerimônia de coroação já ia começar e todos os convidados estavam se encaminhando para o outro salão, tomando seus lugares nas cadeiras. Encontrei Dalary na porta da frente enquanto eu descia os últimos degraus da escada. - Onde você esteve? Eu estava te procurando. Você viu William por aí? – ela perguntou, com o cenho franzido. Parei a uma distância segura para que ela não sentisse o cheiro em minha pele. - Eu não sei onde ele está – falei, respondendo apenas uma de suas perguntas. - A cerimônia já vai começar. Precisamos encontrar William antes que Wayne... Wayne abriu as portas do salão e veio furioso em nossa direção. <
Espero que os personagens e a história os cativem. O livro 2 virá em breve, com a continuação dessa nova guerra. Alena fez sua escolha e agora terá que lidar com as consequências. O que de ruim poderia acontecer? Bom... talvez o rumo da guerra mude completamente por causa das escolhas dela. Mas ainda não sabemos se é para melhor ou para pior. Nem sempre o poder do amor verdadeiro salva o mundo. Não quando existe mais de um inimigo à espreita. Alena precisará tomar cuidado. Quem começou a guerra está mais perto do que ela imagina. Att Jenna A Smith
Muitos anos se passaram desde a última guerra entre os vampiros e os lobisomens. Eu fora uma das pessoas que ficaram fora da guerra. Não por não saber lutar ou por ser mulher. Foi escolha minha ficar fora de tudo aquilo. Sempre que eu via um lobisomem ser morto na minha frente, eu sentia arrepios e me perguntava por que o estavam matando. Alguns eram até crianças. Como vampira, era meu dever me proteger contra os lobisomens, ou seja, matá-los quando fossem um perigo para a minha vida. Eles também seguiam essa lei, e a obedeciam. Mas os vampiros não. Esse foi um dos motivos pelo qual foi começado uma guerra. O outro motivo foi porque uma princesa vampira se apaixonou por um lobisomem… e teve um filho dele. Quando os vampiros descobriram, principalmente os nossos líderes vampiros, mataram tanto a garota quanto seu amado, junto com o bebê. Séculos depois de a guerra acabar e todos estarem tranquilos acreditando em uma falsa paz, outra guerra começou, mas
Dorothea, uma mulher de cinquenta anos de idade, com os cabelos mais grisalhos do que o normal, estava em pé atrás de mim. Ela era dez centímetros mais baixa que eu e sua barriga era redonda e macia, como a massa de um pão antes de ir para o forno. As rugas em seu rosto marcavam a sua felicidade, pois ela estava sempre sorrindo e as vezes sua dentadura escapava de seus lábios. Era estranho e engraçado ver como os humanos definhavam tão rapidamente. Mas ao mesmo tempo era triste. Dorothea estava na nossa família desde seus vinte e dois anos. Ela conhecia perfeitamente os hábitos de Alec e os meus. Não era apenas nossa governanta. Era nossa amiga. E logo ela morreria. Sua saúde não estava boa, mas ainda assim ela trabalhava com um sorriso no rosto, cuidando de Alec e de mim dia após dia. Depois de sua morte, teríamos que substituí-la por alguém mais jovem, que ficaria conosco até envelhecer e morrer, e assim por diante. Naquele momento, Dorothea estava
A limusine parou, meia hora depois, na frente da mansão de Muriel. Uma das muitas casas que ele tinha no país.A casa era três vezes maior que a minha. Era toda branca com pilares altos, uma escadaria larga cheia de vampiros novatos que estavam ali trabalhando de guarda. Todos eles vestiam ternos simples pretos.Um deles abriu a porta da limusine e eu saí primeiro. Alec veio atrás de mim e passou a mão sobre o paletó preto, respirando o ar puro.Ele deu o braço para mim e começamos a subir a escada. Benjamin saiu com a limusine enquanto outros convidados chegavam atrás deles. Meus saltos faziam barulho na escadaria de pedra recém reformada. Entramos dentro da casa e uma mulher usando um vestido justo tirou meu sobretudo e o pendurou na parede atrás dela, fazendo uma leve mesura para mim.Me senti nua estando com os ombros despidos. Eu não estava com frio, mas os olha